Foto: reprodução No Jornal do Commercio desta segunda-feira O deputado e presidente nacional do PPS, Roberto Freire, em entrevista ao JC, elogia projeto “desenvolvimentista” de Eduardo Campos, mas não adianta se apoiará o governador em 2014.
Ele fez ressalvas a Aécio Neves (PSDB) na questão econômica e negou retorno ao Estado para disputar mandato.
RETORNO A PERNAMBUCO - Não há problema de voltar, o problema é não ter nenhum sentido.
Não é fácil sair para ser eleito em São Paulo.
Isso poucos fazem.
Mas tem alguns recalcados que ficam menosprezando.
São poucos os exemplos no Brasil dos que saem de um Estado menor para um Estado maior e se elegem. (…) Eu não tenho (intenção de voltar).
Os argumentos apresentados pelo partido para eu fazer a mudança (para São Paulo) continuam válidos. 2014 - Estamos tentando construir uma alternativa, criar um bloco alternativo ao sistema de forças que está no governo, levando em consideração dois aspectos fundamentais.
Um é a defesa da democracia.
Não é que se encontra ameaçada, mas é por eles (governo) não muito respeitada. (…) Outro aspecto é que a República não é devidamente respeitada por esse governo e pelo PT.
Basta conhecer o que fazem com o Supremo em função desse julgamento do mensalão.
A tentativa de, reiteradas e reiteradas vezes, manter os “mensaleiros” no governo calados e sempre tentando desmoralizar a alta corte de Justiça do País.
Isso é evidentemente um atentado à República.
Com esse objetivo e mais um projeto econômico para o País, que nós não temos e que é agravado pela incompetência de gestão do governo atual e do anterior (de Lula).
EDUARDO - (O governo Eduardo) Tem um projeto desenvolvimentista.
Lula fez uma opção nitidamente por outro modelo, o modelo consumista. (…) São preocupações que o governador Eduardo Campos tem demonstrado.
Inclusive as suas últimas intervenções são muito claras, a discussão de coisas mais estruturantes. (…) Nessa ambiguidade de opções, você encontra o governador com uma ideia mais desenvolvimentista, e isso coincide razoavelmente com o que pensa o PPS, mas o PPS está discutindo.
AÉCIO - Representa o maior partido de oposição, fez um excelente governo em Minas, é um bom gestor e politicamente é um democrata.
Vejo (sua candidatura) como muito importante para o País.
O PPS saúda. (…) Ele tem uma identificação bem maior com aqueles que foram responsáveis pela política econômica do governo Fernando Henrique.
Mas faltou aquilo que parece que aqui (em Pernambuco) tem: um projeto de desenvolvimento.
A crítica que ele faz é justa, mas muito vinculada à irresponsabilidade do atual governo.
Mas o PPS ainda não decidiu (quem vai apoiar).
Leia a matéria completa no Jornal do Commercio desta segunda-feira.