A entrevista que o secretário de Educação, Valmar Andrade, deu ao progaram CBN Total, respondendo a um questionamento do Blog de Jamildo sobre as metas para educação, continuam repercutindo.

Nesta sexta-feira, a líder da oposiçao, Aline Mariano voltou a cobrar, em cara oficial, pacto proposto ainda em fevereiro, em reunião com o prefeito socialista.

Veja abaixo o texto da carta entregue pela oposição ao prefeito Geraldo Julio na íntegra: Excelentíssimo Sr.

Geraldo Júlio, Nós, membros da bancada de oposição da Câmara Municipal do Recife, viemos solicitar, respeitosamente, um posicionamento oficial do chefe do Executivo Municipal a respeito do “Pacto pela Educação”, proposto pessoalmente durante a reunião de trabalho realizada em fevereiro deste ano.

Na ocasião, foram apresentados dois relatórios, respectivamente referentes a obras inacabadas e aos contratos com os termos aditivos, e a proposta final do referido Pacto.

Causou-nos estranheza a afirmação do Secretário de Educação, Valmar Correa, de que não será possível estabelecer como meta da Prefeitura a obtenção de média seis (6,0) no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) para a educação pública recifense, porquanto nenhuma posição oficial foi comunicada anteriormente ao grupo.

Estamos certos de que o senhor se recorda do acordo firmado em nossa reunião, cuja resolução consistiu na apresentação das questões avaliadas e do posicionamento oficial do governo aos vereadores.

Até o momento, porém, não fomos procurados pela gestão para a exposição de uma resposta e ficamos sabendo da decisão referente à educação mediante a imprensa.

Como representantes do Poder Legislativo Municipal, nos sentimos desrespeitados por não termos sido informados previamente sobre a recusa de nossa proposta.

Tendo em vista que tivemos o posicionamento democrático de aceitar o convite para a primeira reunião de trabalho e apresentar, construtivamente, um relatório detalhado sobre a educação da cidade e uma proposta para o futuro do Recife, entendemos que a resposta adequada da Gestão Municipal deveria estar de acordo com o cumprimento do acordo, comunicando formalmente as razões pelas quais a meta sugerida foi negada.

Se o novo governo recebeu a Prefeitura do Recife da gestão petista com considerável estabilidade financeira, nos é difícil compreender por que recear o estabelecimento de metas mais ousadas, cujos impactos podem ser extremamente positivos na qualidade de vida da população.

Precisamos saber se o posicionamento do secretário municipal, que defende a busca pelo cumprimento da meta estabelecida pelo MEC para o IDEB (de 4,6 pontos), reflete uma postura oficial sobre o futuro da educação da cidade, ou se consiste em uma opinião pessoal do gestor da pasta.

Certos de sua colaboração, aguardamos uma resposta oficial.