Foto: reprodução Em ano pré-eleitoral, dedicado às costuras de alianças, a Força Sindical - hoje liderada pelo deputado federal Paulinho da Força (PDT) - aproveita o dia 1º de maio, Dia dos Trabalhadores no mundo inteiro, para vender seu peixe e esquentar a corrida presidencial, que está acontecendo com um ano e meio de antecedência.

Foram convidados para a festa da central sindical a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador Eduardo Campos (PSB).

A primeira, disputará a reeleição no ano que vem, enquanto os outros dois tentam se cacifar para um enfrentamento ao atual governo.

Aécio é o favorito dos tucanos para a disputa, enquanto Eduardo ainda busca unir força suficiente para descolar da base governista de Dilma - que ele ainda integra - para se lançar num voo solo ao Palácio do Planalto.

Paulinho da Força Sindical defende candidatura de Eduardo a presidente Eduardo e Força Sindical selam aliança contra MP dos Portos Em meio ao enfrentamento entre Dilma e a Força Sindical, Eduardo Campos tem encontro com sindicalistas A Força Sindical hoje está nas mãos do PDT, por enquanto integrante da base governista da presidente Dilma, mas ameaçando sair.

Nas últimas semanas, Paulinho da Força (PDT) já declarou apoio a uma possível candidatura de Eduardo Campos (PSB).

Acompanha ele o senador Cristovam Buarque (PDT).

Esta semana o clima ficou quente entre a Força e o governo federal, após a matéria d’O Estado de São Paulo afirmando que Dilma teria colocado a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) infiltrada no movimento sindical do Porto de Suape, em Pernambuco.

Suape é centro de tensão entre Eduardo Campos e o governo Dilma, já que o governo do Estado de Pernambuco defende a independência do porto, enquanto o governo federal quer centralizar o controle.

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