Foto: reprodução Por Débora Duque e Otávio Batista No Jornal do Commercio desta quinta-feira O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), rebateu as críticas dirigidas pelo correligionário e presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, a respeito do pacote de medidas anunciadas, na segunda-feira (2), pela presidente Dilma Rousseff (PT) para enfrentar a seca no Nordeste.

Em entrevista ao JC, Patriota disse que as prefeituras foram “excluídas” das parcerias com a União e cobrou do governo federal o repasse direto de recursos aos municípios.

Ontem, a Amupe reforçou as declarações do seu presidente, divulgando a prometida nota oficial de repúdio ao governo.

A reação do ministro Fernando Bezerra Coelho também veio através de nota.

O texto sugere que a Amupe, comandada por um aliado do governador Eduardo Campos (PSB), está “politizando” o debate com o governo federal. “A pasta está aberta ao recebimento de todas as sugestões e críticas construtivas.

Não é cabível, porém, a politização das medidas recém anunciadas nem das políticas públicas adotadas pelos diversas instâncias federativas”, resume.

O tom da mensagem divulgada por FBC, por meio da assessoria do Ministério da Integração, evidencia seu desconforto dentro do PSB desde que o projeto presidencial do governador começou a ganhar força.

Apesar do crescimento das movimentações nacionais de Eduardo Campos, o ministro tem atuado cada vez mais na defesa da gestão da presidente Dilma.

Na nota em resposta, ele procurou rebater o argumento da Amupe de que os municípios teriam sido marginalizados pelo governo federal.

O texto relembrou todas as ações incluídas no pacote de R$ 9 bilhões anunciados por Dilma, em Fortaleza, dando especial destaque aos equipamentos, como retroescavadeiras e carros-pipa, que serão entregues às prefeituras. “É importante ressaltar que nunca na história do Nordeste existiu um conjunto de ações como o que o governo está implementando agora”, expressa a nota.

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