Foto: reprodução O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, o deputado federal e pastor Marco Feliciano, do PSC de São Paulo, conseguiu aprovar, com ajuda de aliados, nesta quarta-feira (3), um requerimento para restringir o acesso do público às reuniões da comissão que preside.

Até bancada evangélica pede substituição de Marco Feliciano Evangélicos divulgam carta aberta contra Marco Feliciano O objetivo, claro, é aliviar a pressão que vem sofrendo desde que foi indicado pelo partido para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.

Ele tem no currículo declarações polêmicas sobre homossexualismo e religião e população de raíz africana.

Militantes o pressionam alegando que ele não é preparado para lutar pelas minorias.

As três sessõe sque tentou presidir acabaram interrompidas por conta das manifestações populares.

Já teve até manifestante preso.

Sobre a medida de restringir a entrada do público, Feliciano disse estar “sangrando”, mas que precisa “trabalhar e mostrar ao Brasil a cara da comissão”.

Pastor cotado para presidir Comissão de Direitos Humanos quer “quebrar hegemonia LGBT” e “defender a família” O parlamentar afirmou que a medida tem previsão regimental e “não será para sempre”.

Mas não deu prazo para reabertura das sessões. “Não há ninguém que lamente mais do que eu”, afirmou.

No Congresso, Marco Feliciano manda prender manifestante que o chamou de racista Entre os que assinam o requerimento, está o deputado federal pernambucano Pastor Eurico (PSB), que fez questão de se pronunciar apoiando a ideia. “Estamos sendo vitimados por um movimento antidemocrático.

Estamos sendo retaliados porque defendemos sua permanência.

Somos a favor que a sociedade esteja presente, mas não para fazer os absurdos que vimos aqui”, disse.

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