Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem Há exatos três meses como prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) ainda não se posicionou publicamente sobre o projeto de lei que cria o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) da Guarda Municipal, motivo de aquecimento dos debates na Câmara no fim do ano passado.
Embora tenha realizado, nesta segunda-feira (1º), a primeira reunião do Pacto pela Vida do Recife e afirme que vai valorizar a categoria, o socialista desconversou ao ser questionado pela imprensa se aprova o projeto elaborado pelo seu antecessor, João da Costa (PT).
Adiada votação do PCC da Guarda Municipal Plano de Cargos e Carreiras da Guarda Municipal faz o PT se unir à oposição contra o PSB Embate na Câmara do Recife esquenta a transição “Eu sou a favor de valorizar todos os servidores públicos”, limitou-se a responder.
Apesar de a matéria ter sido enviada ao legislativo em outubro do ano passado, ter recebido um parecer favorável das Comissões de Orçamento e Finanças e Legislação e Justiça e mesmo assim não ter sido colocada em votação pela mesa diretora, Geraldo afirmou que “não há imbróglio” em torno da questão. “Fizemos várias conversas com a Guarda e vamos chegar a um consenso.
Está tudo absolutamente tranquilo.
Vamos construir juntos.
Eu vou trabalhar para chegar a um consenso.
As coisas acontecem no tempo certo, com diálogos e conversas”.
Mesmo após aprovação nas Comissões, o projeto ficou emperrado por causa de resistências de vereadores que integram a base aliada de Geraldo, como Marília Arraes (PSB) - hoje, secrtária de Secretária de Juventude e Qualificação Profissional da capital pernambucana -, que apontou a falta de um relatório de impacto financeiro.
Em entrevista publicada no Jornal do Commercio no dia 11 de dezembro, o guarda municipal Raimundo Araruna, um dos líderes do movimento que pressiona pela aprovação do PCCV, afirmou que Geraldo havia dito à categoria que aprova a matéria. “Recebemos Geraldo Julio no dia 31 de julho e ele disse ser favorável ao projeto do jeito que está”, contou.