Em email enviado ao Blog de Jamildo, o leitor atento Lúcio Francisco Antunes Beltrão Neto, residente em Saúde Mental na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco, reclama do Projeto de Lei n° 017/2013, que tramita na Câmara do Recife e trata da internação compulsória para dependentes químicos de álcool e drogas ilícitas.
Para ele, esta não é a solução para o problema das drogas. “A opção por essa política não encontra amparo na literatura da saúde e é uma afronta aos direitos constitucionais.
O usuário necessita de serviços atrativos e sólidos, equipe interdisciplinar capacitada (enfermeiros, assistentes sociais, educadores físicos, fisioterapeutas, médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e serviço social) e acompanhamento individual permanente”, avalia.
Leia a carta completa: Está tramitando na Câmara de Vereadores do Recife o Projeto de Lei n° 017/2013 que trata da internação voluntária, involuntária e compulsória para dependentes químicos de álcool e drogas ilícitas no Recife.
Informo que a internação compulsória não é a solução para os problemas decorrentes do consumo de drogas.
A opção por essa política não encontra amparo na literatura da saúde e é uma afronta aos direitos constitucionais.
O usuário necessita de serviços atrativos e sólidos, equipe interdisciplinar capacitada (enfermeiros, assistentes sociais, educadores físicos, fisioterapeutas, médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e serviço social) e acompanhamento individual permanente.
A Câmara de Vereadores do Recife deve discutir o assunto, convidar especialistas em saúde pública e saúde mental, antes de aprovar leis retrógradas, inefetivas e discriminatórias que prejudicam a saúde e não recuperam o usuário.
Lúcio Francisco Antunes Beltrão Neto Residente em Saúde Mental na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco.