O prefeito de Salgueiro, Marcones Libório de Sá, prorrogou nesta quarta-feira, por 180 dias, o prazo de situação de emergência, por conta da severa estiagem que se estende deste o final do ano passado.

A medida foi tomada em razão da continuidade dos efeitos da seca em grande parte do Nordeste, principalmente na região do Sertão Central.

A decisão se deu mais ainda por conta da redução das precipitações pluviométricas no município para níveis inferior ao ano de 2012, comprometendo as reservas hídricas.

Durante todo esse período, conforme o prefeito, o quadro de estiagem tem registrado danos humanos e prejuízos econômicos e sociais, conforme resumo do formulário de avaliação de danos, de acordo com a resolução número 3 do Conselho Nacional de Defesa Civil (Condec).

A intensidade deste desastre foi dimensionada como nível II. “Mesmo com os esforços e ações da Prefeitura através da Secretaria de Desenvolvimento Rural que tem investido na construção de cacimbas e na busca de atender outras necessidades hídricas para as famílias das comunidades rurais.

Desde janeiro, já foram construídos mais de 50 cacimbas, beneficiando diversas comunidades a exemplo de Acauã, Melancia, Baixio Grande, Alazão, Tamburil, Hipólito, Baixio do Gravatá e Caldeirão das Letras”.

A prefeitura informa que também vem atuando, em parceria com a Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária do Estado, nas frentes de abastecimento das comunidades através de carros pipa.

O governo municipal tem buscado também apoio de outras entidades como a Defesa Civil do Estado, visando planejar ações que venham evitar que maiores consequências possam agravar ainda mais o atual cenário.

A situação de normalidade é valida apenas para a área rural comprovadamente afetada pelo desastre, conforme prova documental estabelecida pelo formulário de avaliação de danos.

As localidades afetadas são o I distrito, o II Distrito (Conceição das Crioulas), IV Distrito e V Distrito (Pau-Ferro). “Temos buscado apoio e sápidas junto aos governos federal e estadual que tem nos garantido condições que a olhos vistos são paliativas, mas a atenção junto às comunidades de agricultores tem sido redobradas”, observa Marcones Sá.