Foto: Priscilla Buhl/JC Imagem O ex-vereador Josenildo Sinesio entregou no fim da manhã desta terça-feira sua carta pedindo a desfiliação ao PT e já deu entrada no TRE-PE para que a saída seja homologada.
O comunicado oficial segue abaixo Depois de décadas trabalhando junto com o PT e 26 anos após minha filiação ao partido, eu comunico que estou entreguei minha carta de desfiliação ao Partido dos Trabalhadores nesta terça-feira, 26 de março de 2013.
A decisão se baseia em fatos que ocorreram durante toda a jornada, mas se consolida sobretudo em meio ao atual período de briga interna, que coloca para debaixo do tapete tudo que construímos e se confronta com a nossa vocação que originou esta agremiação, que é a construção do projeto político econômico e social que garanta à toda a nação brasileira o bem-estar social.
Desde o primeiro governo do prefeito João Paulo e até a metade da gestão do prefeito João da Costa, eu servi ao partido com as variadas funções apoiando a governabilidade em tudo o que foi possível dentro da esfera municipal, como presidência da Câmara dos Vereadores e liderança de governo na mesma casa.
No entanto, cumpri minhas missões com todo o esforço que me cabia, de modo que deixo o partido de cabeça erguida, com a certeza do dever cumprido.
Aproveito a oportunidade para agradecer a todos os companheiros (as) com quem convivi durante esses anos.
Um muito obrigado e com certeza nos encontraremos no trabalho e na luta permanente em busca do bem comum.
Veja o depoimento de Terezinha sobre Josenildo Sinésio em ocasião da sua saída do PT.
Pessoa ética Conheço Josenildo Sinésio desde o seu primeiro mandato de vereador e participante, como meu, do movimento dos leigos da Igreja Católica.
Apesar de pertencer ao PT, um partido que tem ideias diferentes das da Igreja, Josenildo sempre se comportou como cristão, católico praticante, independente do que pensavam alguns dos seus colegas de partido.
Sempre primou pela ética, quer como membro do poder legislativo, quer em sua vida pessoal.
Nunca tive dúvidas de que ele sairia do PT por não concordar com práticas do partido, sobretudo a mais recente disputa pelo poder entre João da Costa e João Paulo.
Foi um dos poucos que conseguiu conviver com os dois líderes e acabou penalizado na última eleição, perdendo o mandato exatamente por não ter merecido das duas alas o reconhecimento pelo trabalho de árbitro e de correção.
Terminou, por isso, perdendo o mandato.
Tenho certeza que logo, logo, ele trilhará seu caminho em outra legenda com a correção de sempre e voltará a nos representar nas casas legislativas.
Desejo-lhe muito sucesso.