Foto: reprodução O crescimento do PIB pernambucano abaixo da expectativa traçada para 2012 foi levado à tribuna da Assembleia Legislativa pela deputada Terezinha Nunes (PSDB).

O Estado só cresceu 2,3%.

Bahia e Ceará passaram na frente, com índice de crescimento de 3,1% e 3,7%, respectivamente. “Chegou o momento do governador de Pernambuco, que só está pensando em mídia, se debruçar sobre esses números”, alertou a oposicionista.

A expectativa de crescimento do PIB de Pernambuco em 2012 era de 5%, mas o Estado encerrou o ano com um crescimento de 2,3% em relação a 2011.

De acordo com Terezinha, a seca no Nordeste não justifica o resultado do PIB, como tentou justificar o governador, já que a agropecuária não tem mais tanto peso em Pernambuco, correspondendo a apenas por 5% do PIB do Estado. “O argumento de que a seca foi a responsável por Pernambuco não atingir a estimativa traçada para o PIB também cai por terra quando verificamos que o impacto da estiagem no Ceará (-20,1%) foi muito maior do que em Pernambuco (-15%)”, argumentou.

O líder da oposição, Daniel Coelho (PSDB), aparteou a correligionária, lamentando o fato de Bahia e Ceará terem crescido mais do que Pernambuco. “O sentimento que tenho é de que a política tomou a pauta dos assuntos do Estado”, comentou.

O deputado Betinho Gomes (PSDB) também destacou a desaceleração da economia nacional, com o “pibinho”.

Também contrariando as expectativas, o PIB nacional não atingiu a meta, crescendo 0,9%.

Terezinha afirmou ainda que além da queda no PIB, há um fator preocupante no desempenho da economia pernambucana no ano passado: “A cada trimestre de 2012, a economia estadual foi apresentando situação de queda, ao contrário do PIB nacional que caiu nos dois primeiros trimestres, mas conseguiu ascender a partir do terceiro trimestre.

O que estaria acontecendo com a economia pernambucana?”, questionou.

Outro calo de Pernambuco no comparativo como Ceará e a Bahia foi o comércio. “Em 2012 o setor comercial cresceu 1,7% em Pernambuco, quando na Bahia cresceu 7,4% e no Ceará 8%”, afirmou Terezinha.