Foto: Aluisio Moreira/SEI O governador Eduardo Campos, que ensaia se lançar para a Presidência da República pelo PSB, evitou comentar as declarações dadas pelo senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), seu ex-desafeto e hoje articulador, de que o socialista já seria um dissidente da base governista da presidente Dilma Rousseff (PT).
Na véspera do encontro com a presidente Dilma Rousseff, em Serra Talhada, no sertão pernambucano, a 415 quilômetros do Recife, o governador Eduardo Campos, provável candidato à Presidência da República, não quis comentar a afirmação feita ontem pelo seu novo aliado, senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que o considerou “dissidente do governo federal”.
Neste sábado, o senador Jarbas Vasconcelos, histórico opositor do PT, ofereceu a Eduardo o “cozido”, já conhecido no meio político pernambucano.
Antes do encontro, em conversa com a imprensa, Jarbas - que por vinte anos rivalizou com Eduardo e seu avô, Miguel Arraes - disse estar articulando agendas de Eduardo em Brasília.
Hoje entusiasta de uma candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Jarbas afirmou que as declarações de Eduardo Campos na imprensa mostram que ele “já é um dissidente do governo federal”.
Mais cedo, Eduardo Campos percorreu um percurso de 13 quilômetros de bicicleta, inaugurando o a ciclofaixa móvel do Recife, com 25,5 quilômetros, ligando as zonas Norte e Sul, passando por 11 bairros da cidade.
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