Foto: reprodução No Jornal do Commercio deste sábado Na convenção que reconduziu Carlos Lupi à presidência do PDT, o ex-ministro não garantiu apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014, apesar de seu grupo ter retomado espaço no governo, com a indicação de Manoel Dias para o Ministério do Trabalho.
O PDT elegeu a nova Executiva Nacional da legenda, mas excluiu dos cargos o ex-ministro Brizola Neto, que até então ocupava a vaga de segundo vice-presidente.
Os grupos de Brizola Neto e Lupi estão em confronto e o ex-ministro tentou, sem sucesso, formar uma chapa para disputar com Lupi.
Brizola Neto não participou da convenção que foi realizada em Luziânia (GO), cidade a 40 quilômetros de Brasília.
Segundo Lupi, o apoio a Dilma será discutido em reuniões do partido nos Estados, ao longo deste ano. “Essa é uma discussão que vamos começar a fazer agora.
Vamos levar a discussão para todos os Estados da federação. É claro que quando a gente está no governo e ele está dando certo, nós vamos ficar sempre ou com candidatura própria ou com a candidatura de alguém que represente essas conquistas que defendemos.
A relação com o governo está boa, mas pode melhorar”, disse Lupi.
Para vaga de Brizola Neto foi eleita Miguelina Vecchio.
A eleição da Executiva e do novo diretório foi feita por aclamação.
Em seu discurso, Lupi fez uma referência indireta à briga com Brizola Neto: “Não podemos ser pequenos para brigar e deixar que ofensas pessoais e agressões sejam maiores que a história do nosso partido”, disse Lupi.
O ex-governador Alceu Collares, único representante do grupo de Brizola Neto presente ao evento, pediu mais democracia no partido.