Foto: reprodução No Jornal do Commercio deste sábado A presidente Dilma Rousseff larga na corrida para sua sucessão com um eleitorado espontâneo três vezes maior do que a soma de todos os seus adversários.
Segundo pesquisa nacional do Ibope - feita em parceria com o jornal o Estado de S.
Paulo e também divulgada ontem -, ela alcança maioria absoluta em todas as simulações de primeiro turno testadas e é a única entre os presidenciáveis com potencial de voto positivo: tem mais eleitores que admitem votar nela do que os que rejeitam a essa hipótese.
Em boa parte, a vantagem de Dilma se deve à falta de outros candidatos com presença marcante na cabeça do eleitor.
Adversária com maior potencial segundo o Ibope, Marina Silva (sem partido) tem apenas 2% de intenção de voto espontânea.
Os tucanos José Serra e Aécio Neves têm 4% e 3%, respectivamente.
Eduardo Campos (PSB) e Joaquim Barbosa têm 1%.
Lula tem 12%.
O Ibope mediu o potencial de voto dos candidatos, que, a esta altura, é o melhor termômetro para avaliar a viabilidade de cada um.
Dilma tem potencial de 76%. É a soma dos 52% que dizem que votariam nela com certeza com os 24% que poderiam votar.
Como outros 20% não votariam nela de jeito nenhum, a petista tem um saldo positivo de 56%.
Ninguém afirmou desconhecer Dilma.
As taxas de intenção de voto estimulada da petista variam de 53% a 60%, de acordo com o número de presidenciáveis na disputa.
A comparação dos três cenários testados pelo Ibope revela que quanto mais candidatos estiverem no páreo, maior a probabilidade de segundo turno.
Mesmo assim, se a eleição fosse hoje, a maior chance seria de que Dilma se reelegesse no primeiro turno.
Num cenário “todos contra todos”, que inclui sete candidatos, inclusive Aécio e Serra que, hoje, estão no mesmo partido, Dilma chega a 53%, contra 33% da soma de seus adversários: 12% de Serra, 8% de Marina, 7% de Aécio, 3% de Joaquim Barbosa (presidente do STF), 2% de Campos e 1% de Fernando Gabeira (PV).
Num segundo cenário, com apenas quatro presidenciáveis, Dilma vai a 58% das intenções de voto, contra 12% de Marina, 9% de Aécio e 3% de Campos.
Num cenário sem a candidatura de Eduardo, Dilma alcançaria a 60% do total de votos, enquanto Marina ganharia um ponto e passaria a 13%, e Aécio permaneceria com 12%.
Leia mais: Com folga, Dilma lidera pesquisa Datafolha com 58% Pesquisa espontânea aponta Dilma como único nome consolidado no eleitorado Força de Eduardo Campos está no Nordeste, mas ainda está muito distante de Dilma, aponta Datafolha