“Pernambuco vive um ritmo de crescimento espetacular, mas falta profissionais técnicos para ocupar as vagas existentes.
O Estado criou novas escolas, mas se preocupou com quantidade e qualidade”.
O desabafo é de um leitor atento, que, em um email enviado ao Blog, criticou a estrutura das unidades estaduais. “Falta verbas para manutenção dos equipamentos existentes, porque o enviado para as escolas técnicas é igual ou menor que uma escola comum”, lamanta.
Ele conta ainda que os professores são temporários e desde 2010 não têm reajuste salarial.
Também não recebem gratificação, auxílio transporte, alimentação ou plano de saúde.
Leia a carta completa: Jamildo, gostaria que você publicasse no seu blog esta denúncia para fazer Eduardo Campos tomar conhecimento da situação da Educação Profissional do Estado, porque no marketing é uma coisa, na prática outra.
Pernambuco vive um ritmo de crescimento espetacular, mas falta profissionais técnicos para ocupar as vagas existentes.
O Estado criou novas escolas, mas se preocupou com quantidade e qualidade.
Os problemas são muitos: - As escolas Técnicas passaram a ser geridas pela Secretaria de Educação, antes era pela Secretaria de Ciência e Tecnologia, e com isso são tratadas igual às escolas regulares, e a equipe da Secretaria não entende devidamente o lado profissional.
Falta verbas para manutenção dos equipamentos existentes, porque o enviado para as escolas técnicas é igual ou menor que uma escola comum.
Um absurdo. - Os professores técnicos são temporários e desde 2010 não tiveram nenhum reajuste.
Já há uma desvalorização salarial em torno de 20%. - Do mesmo modo, estes profissionais não recebem nenhuma gratificação.
Não há auxílio transporte, alimentação ou plano de saúde. - Os professores de Educação integral que na propaganda deveriam ganhar 199% de gratificação, já não ganham nem 100% mais, porque existe um limite estabelecido por lei desde a época de Jarbas, e ninguém corrige a lei.
Então é difícil encontrar professores que queiram sair da educação regular para integral, porque a diferença salarial é muito pouca.
E os que estão na educação integral, a cada dia desistem. - Faltam laboratórios de alguns cursos e complemento básico em outros.
Nas escolas novas, os galpões destinados aos laboratórios profissionais são um elefante branco. - As escolas não tem segurança em todos os horários. - As escolas não tem educador de apoio, secretário, bibliotecário, porteiro e nenhum assistente de laboratório. - Faltam professores da educação básica e também da educação profissional. - Falta acervo bibliográfico nas bibliotecas. - O calor impera nos ambientes, pois não climatização em muitos locais. - Muitas escolas estão em construção, com atraso nas obras.
Eduardo Campos, quando iremos fazer uma Educação Profissional de qualidade?