Depois de receber um telefonema de um dos dirigentes do partido, de Brasília, cujo nome não declina, o deputado estadual Cleiton Collins, do PSC, mesmo partido do deputado federal Carlos Cadoca e do deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC/SP), deu entrevista ainda há pouco ao Blog de Jamildo garantindo que não pediu a renuncia do colega federal, no plenário da Assembleia Legislativa do Estado, nesta quarta-feira.

A nomeação do deputado federal paulista tem sido alvo de polêmica por conta de declarações racistas e homofóbicas feitas anteriormente por Feliciano.

Na quarta-feira, o Blog de Jamildo revelou que até bancada evangélica da Alepe defendeu substituição de Marco Feliciano.

O JC de quinta-feira corroborou as informações. “Não pedi para ele renunciar.

O que eu fiz foi uma reflexão, em torno da violência que estava sendo feita contra ele.

Quebraram até a porta da igreja dele.

Ele tem o direito de estar lá.

Não concordo com essa tempestade em copo de água., por coisas pessoais…”, disse. “Ocorre que está ficando perigoso para ele.

Se eu fosse ele, preferiria estar de fora, podendo defender os mesmos pontos de vista.

Não questiono o meu partido e eu expliquei isto por telefone para a presidência do partido.

Eles nos ligaram para saber como é que foi, pois pareceu uma coisa muito contundente”, informou. “Eu não fiz.

Fiz uma reflexão sem hostilizar, até porque ele tem competência para isto, de estar lá na comissão”.

Nesta sexta-feira, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal do Recife anunciou que realiza, nesta segunda-feira (18), um ato de repúdio à nomeação do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal.

O ato será realizado durante a sessão plenária, que tem início às 15h, na Casa de José Mariano.

Na defesa do trabalho dos evangélicos, na Câmara dos Deputados, o deputado pastor reclamou que os grupos de pressão estão sendo muito intolerantes, com a ajuda de deputados federais como Jean Willis, do PSOL da Bahia. “Tem que respeitar a opinião dele, o ponto de vista dele.

Ele defende a nossa luta, contra o aborto, o casamento gay, a profissionalização da prostituição.

O problema é que tem gente como esse Jean Willi que quer aparecer, quer criar palanque, quer criar uma situação constrangedora, para aparecer”, acredita.

Leitor atento do Blog de Jamildo cobra posição de Cadoca sobre aliado Marco Feliciano