Foto: reprodução No Jornal do Commercio desta sexta-feira Na tentativa de viabilizar sua permanência à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, o pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) se reuniu ontem com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para pedir sua interferência para acabar com clima de confronto de parlamentares do PT, do PSOL e do PSB com os evangélicos.
No périplo em busca de apoio, Feliciano também procurou o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que pediu para não envolver o governo na confusão, e até o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), um dos parlamentares contrários à sua eleição.
Leia: Deputado pernambucano pede manutenção de Marcos Feliciano na Comissão de Direitos Humanos Acusado de racismo e homofobia, Feliciano presidiu na última quarta-feira a primeira sessão da comissão em meio a bate-boca entre parlamentares, palavras de ordem, vaias, aplausos e muito tumulto.
Apesar dos protestos veementes, que duram há duas semanas, ele insiste em ficar no cargo. “Pedi aos grupos representados ponderação, equilíbrio e responsabilidade.
Vamos aguardar os próximos dias para que isso realmente possa acontecer na comissão, que é muito importante”, afirmou Henrique Alves, depois de se encontrar com Feliciano e o líder do PSC, deputado André Moura (SE).
Deputados contrários à permanência de Feliciano na Comissão se revezaram ontem na tribuna da Câmara para pedir sua renúncia e alardear a existência de um novo vídeo, em que o pastor aparece fazendo críticas ao Congresso e ao governo.
Nas imagens que estão na internet, Feliciano afirma, durante culto de sua igreja, que se “apavora” todas as terças-feiras quando chega à Câmara e que satanás “está infiltrado no governo brasileiro”.
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