Vacilo do Governo Jacques Wagner foi “corrigido” via Twitter No Jornal do Commercio desta sexta-feira A repercussão em torno de um edital de concurso público da Polícia Civil da Bahia que exigia exame ginecológico ou atestado de virgindade para candidatas a delegada, escrivã e investigadora levou o governador do Estado, Jaques Wagner (PT), a determinar a imediata suspensão dos itens que possam causar constrangimento ou discriminação às mulheres.
A medida foi anunciada pelo governador via Twitter no final da tarde de ontem, um dia após a seção baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgar uma nota de repúdio contra o edital.
O motivo da polêmica é uma cláusula do edital que liberava mulheres com hímen integro de passar por avaliação ginecológica detalhada, contendo os exames de colposcopia, citologia e microflora.
Para isso, porém, as postulantes teriam de comprovar serem virgens por meio de um atestado médico, com assinatura, carimbo e registro profissional do médico em questão.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Administração baiana disse que a situação é recorrente em vários concursos públicos realizados no País.
E que “não configura uma cláusula restritiva, mas sim uma alternativa para as mulheres que, porventura, queiram se recusar a realizar os exames citados no edital”.