Agência Estado O vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, defendeu nesta quarta-feira (13), durante reunião do partido em Teresina, o nome do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para disputar as eleições presidenciais de 2014. — O governador de Pernambuco é o que está mais preparado pra isso.
Se ele aceitar a missão, estaremos prontos para apoiá-lo.
Esse é o caminho mais viável para 2014.
O governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), confirmou a mesma tese, mas foi mais cauteloso. — Todo partido almeja chegar ao poder.
Existem possibilidades de termos candidato.
O nome do Eduardo Campos é bem aceito e gera uma esperança.
Mas vamos tratar de eleição em 2014.
Articulador.
Já Roberto Amaral disse que se a candidatura for oficializada, Wilson Martins será um articulador da campanha. — Torcemos sempre para que o partido chegue ao poder.
Eduardo Campos é bastante preparado.
Quando se falou no PSB deixar os cargos e os ministérios no governo Dilma Rousseff, Roberto Amaral reagiu. — Por que faríamos isso?
Somos da base do governo.
Ajudamos a eleger a presidente Dilma e, antes, o presidente Lula.
Continuamos apoiando o governo.
Não tem porque sair.
Segundo Wilson Martins, Roberto Amaral é uma das cabeças pensantes do PSB e conhece bem sociologia, socialismo e o capitalismo brasileiro, com diversos artigos e livros publicados sobre o assunto.
Ele já foi ministro de Estado e estava no Piauí para participar do evento do PSB e lançar livros de sua autoria.
O governador ainda comentou que o PSB do Piauí foi o que mais elegeu mulheres prefeitas de todos os Estados brasileiros.
Enquanto opera nos bastidores, o governador de Pernambuco segue despistando publicamente suas intenções de concorrer ao Palácio do Planalto no ano que vem.
Indagado ontem sobre suas movimentações eleitorais, ele respondeu. — 2014 a gente discute em 2014.
Nem ganhamos em 2012 ainda, estamos terminando as tarefas de 2012 ainda, como é que nós vamos colocar o Brasil em um debate em 2014?
Acho que é hora de 2013 pautar o que una os brasileiros, é hora de enfrentar a pauta densa que tem sobre a mesa nacional.
E finalizou com um recado. — Quem quiser discutir 2014 que fique bem à vontade, nós vamos discutir 2013 para também ganhar 2014