O presidente do Lafepe, Luciano Vasquez, reagiu às acusações feitas pelo deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) de que a bancada da oposição foi impedida de entrar na sede do órgão, durante blitz nesta quinta-feira (14).
De acordo com ele, os parlamentares tiveram livre acesso à área comercial - sendo recebidos pelo diretor comercial, Oseas Moraes -, mas, por determinação da legislação sanitária, é preciso agendamento prévio para entrar no setor de produção.
Barrada no Lafepe, oposição denuncia falta de medicamentos e de produção no laboratório “Por exemplo, é preciso fazer higienização das salas e estar com vestiário apropriado, para isto precisamos ter o número exato de pessoas que vão fazer a visita.
Não podemos colocar em risco a vida de ninguém.
Eles não agendaram”, explicou. “Ficou acertado que haveria uma nova data para a visita deles e agora eu sou surpreendido com a notícia de que eles estão dizendo que foram barrado.
Daniel não vai apresentar lição de democracia para ninguém, porque a legislação não faz distinção de deputado governista ou oposicionista.
Ele tem que ter humildade de se colocar e não adianta esta arrogância de dizer que é deputado.
Ele desconhece a legislação sanitária e deveria estudar mais”, completou.
Luciano também contestou a informação de que estava “sem tempo” para receber a comitiva. “Eu nem falei com ele, nem por telefone.
Ele está faltando com a verdade. É com pesar que vemos uma minúscula oposição indo de encontro com o bom momento que vive Pernambuco.
Não temos tempo é para agenda negativa”.
Segundo o presidente, há no portfólio do Lafepe 210 produtos para venda e, “pontualmente”, falta algum medicamento. “A Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] determinou a suspensão da venda de vitamina C para fazermos um estudo, que dura 180 dias.
Estamos terminando isto em março para apresentar o relatório ao órgão.
Paralelamente recorri à Anvisa da decisão”.
Sobre os preços dos medicamentos, ele lembrou que até as multinacionais estão regulando seus preços em cima dos genéricos. “Nunca aumentamos o preço dos medicamentos.
Se o preço é o mesmo do mercado, ótimo.
Significa que não aumentamos”.
Luciano destacou que, em 2012, a instituição faturou R$ 460 milhões, quando a médica histórica era de R$ 100 milhões.