Foto: PT/divulgação O senador Humberto Costa (PT) subiu à tribuna nesta quarta-feira (13) para rebater notícia publicada no fim de semana pelo jornal O Estado de S.Paulo de que caiu o número de repasses do governo federal para Pernambuco. “O nosso estado nunca recebeu tanto volume de verbas federais quanto nos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, o que permitiu uma verdadeira revolução na economia do Estado”, destacou.

Segundo a reportagem, em 2012, o valor repassado voluntariamente pelo governo federal chegou a patamar menor que o de 2006.

O senador lembrou que na semana passada foram anunciados mais R$ 2,2 bilhões de investimentos para Pernambuco, sendo R$ 542 milhões para o Recife - em programas de ampliação e adequação da rede de distribuição de água, obras de esgotamento sanitário, implantação do corredor de transporte público de passageiros e pavimentação e qualificação de vias urbanas.

Humberto associou o grande desenvolvimento do Nordeste à política de inversão de prioridade nas gestões de Lula e Dilma. “Pernambuco, em consonância com a política de redução das desigualdades regionais, desde o governo do presidente Lula tem sido destino de muitos investimentos do governo federal.

Agora, novamente, o estado é beneficiado com novos repasses”, lembrou.

Humberto também sugeriu que pode haver “uso político” das informações divulgadas pela reportagem. “Parcela considerável dos investimentos do PAC e de estatais é executada pelos próprios Estados.

Por exemplo, as BRs 204 e 408, a dragagem do Porto de Suape, a mobilidade urbana, a barragem de Serro Azul, dentre outras obras estruturantes do PAC, são executadas em Pernambuco com recursos transferidos pela União”, enfatizou.

A reportagem foi rebatida de pronto pelo governador Eduardo Campos (PSB) e pela Presidência.

O socialista negou qualquer “discriminação”. “Pelo contrário, em 2012 batemos recorde recebendo exatos R$ 1.011 bilhão”, destacou, em nota enviada à imprensa.

Mesmo assim, pediu aos seus auxiliares um levantamento dos repasses nos últimos anos.

Já o governo federal disse que “é incorreto analisar o volume de recursos investidos pelo Governo Federal em qualquer Estado brasileiro, considerando estritamente as transferências voluntárias”.