Os resultados da XII Análise Ceplan levam os economistas da Ceplan a apostar num 2013 melhor para o Brasil, com PIB crescendo 3% como prevê o Boletim Focus, do Banco Central.

Os primeiros números do ano colaboram para esta expectativa.

A produção industrial cresceu 2,5% entre dezembro e janeiro e, apenas em janeiro, foram gerados 43,3 mil empregos formais na indústria de transformação.

O desemprego, segundo o IBGE, ficou em 5,4% em janeiro, o menor índice para o mês desde 2002.

Para Pernambuco, a previsão é de continuidade do crescimento acima da média nacional (3,0%), aproveitando os impactos da continuidade dos investimentos produtivos, habitacionais e em infraestrutura, do inicio do funcionamento de alguns empreendimentos e da conclusão das obras relacionadas à Copa de 2014.

Assim, espera-se que, em 2013, o desempenho do PIB pernambucano se situe entre 5,0% e 6,0%.

No contexto regional, a economia continua evoluindo acima da nacional, embora o Nordeste tenha sofrido os efeitos de uma de suas piores secas, levando a quebras de safras e reduções significativas no PIB Agropecuário.

O Ceará teve a maior queda do setor: 20,1%.

Pernambuco veio em seguida, com 15% e a Bahia, com 9%.

Já a indústria nordestina apresentou recuperação, registrando um aumento de 1,7% na produção, enquanto a produção industrial nacional caiu 2,7%.

Na Bahia, o PIB industrial cresceu 3,8%, em Pernambuco, 3,7% e no Ceará, 2,6%.

A construção civil continuou a responder, em 2012, pelo bom desempenho do PIB pernambucano, com um crescimento de 8,3%, índice bem acima da média de crescimento do PIB de 2,3%.

No comércio varejista ampliado do Nordeste, em seis Estados as vendas ficaram acima da média das vendas no país que situou-se em 8%.

Alagoas na liderança, com 12,9%, seguido pelo Maranhão, com 11,6% de aumento no ano passado.

Em Pernambuco, o comércio varejista ampliado cresceu 9,1%.

No que diz respeito ao mercado de trabalho, entre as regiões metropolitanas pesquisadas pelo DIEESE em 2012, a Região Metropolitana do Recife (RMR) apresentou uma taxa de desemprego aberto de 7,5%, menor do que a média do total das RMs pesquisadas, de 8,1%.

No rendimento, segundo o IBGE, a RMR ainda tem a menor média das regiões metropolitanas pesquisadas mas, em 2012, teve um avanço de 7,6%, o maior crescimento depois de Belo Horizonte.

Com o percentual, os salários do Grande Recife ficaram em torno de R$ 1.325,69 e aproximaram-se mais da média geral de R$ 1.810,67.

Depois de ano de intenso crescimento, o emprego formal no Nordeste evoluiu menos que no Brasil.

A média regional foi de 1,1% e a brasileira, de 1,9%.

Paraíba e Ceará ficaram acima, com taxas de 2,2% e 2,1%, enquanto Pernambuco e Sergipe cresceram, cada um, 1,7%.

Já o Maranhão e Alagoas tiveram resultados negativos de -0,1% e de -1,3%.