A Monsanto inaugurou, nesta segunda-feira (11 de março), em Petrolina (PE), sua 36ª unidade no Brasil.
Com investimentos de US$ 20 milhões, a nova estação de pesquisa irá acelerar o processo de desenvolvimento e lançamento de tecnologias voltadas para milho, soja, algodão, sorgo e cana-de-açúcar no Brasil. “Inauguramos essa unidade de pesquisa em um momento muito importante da nossa companhia.
Neste ano, completamos 50 anos de atividades no Brasil, sempre comprometidos com o desenvolvimento.
A continuidade desse fluxo de investimento se dá, principalmente, em função da evolução tecnológica do produtor brasileiro, do fortalecimento do arcabouço institucional e regulatório do país, e do respeito ao direito de propriedade intelectual”, afirma Rodrigo Santos, presidente da Monsanto do Brasil. “O desafio deste momento do Brasil é o aumento da competitividade por meio da pesquisa e da inovação. É a qualificação da mão de obra e o saber incorporado à produção que vão inserir o país de forma competitiva numa economia globalizada.
E o projeto da Monsanto em Petrolina é um dos instrumentos que coloca Pernambuco na vanguarda da inovação e do desenvolvimento", disse Eduardo Campos, governador de Pernambuco.
O secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, também esteve em Petrolina para inauguração da unidade da Monsato no município, nesta tarde de segunda-feira (11). “A empresa é referência mundial no setor de desenvolvimento de insumos agrícolas - especialmente sementes de milho, soja, sogo, algodão, cana-de-açúcar, além de frutas e hortaliçasde hebicidas - e sua instalação física na maior cidade do Sertão pernambucano vai trazer ganhos para a região e para todo o Estado”, avaliou o secretário. “A unidade da Monsanto representa uma importante fronteira científica e econômica para Petrolina e região.
Temos condições climáticas favoráveis para nos tornar área de pesquisa e desenvolvimento agrícola privilegiados”, avalia Julio Lossio, prefeito de Petrolina.
A estação de pesquisa da Monsanto em Petrolina ocupa 4.337,5 m² de área construída e tem como foco incorporar biotecnologia e melhoramento genético para algumas culturas, em especial o milho, conduzir pesquisas para avaliação e desenvolvimento de novos híbridos e multiplicação de sementes de milho.
Esse trabalho irá apoiar todas as regiões do mercado de milho brasileiro.
Segundo a empresa, no futuro, outros cultivos do portfólio da Monsanto no Brasil, como soja, sorgo, algodão, cana-de-açúcar e hortaliças, poderão ser trabalhados na estação com objetivos semelhantes aos do milho.
Hoje, a unidade conta com 45 profissionais fixos, entre agrônomos, biólogos, administradores e técnicos agrícolas, e mais um time de prestadores de serviços e temporários que, durante a safra, poderá somar mais de 150 pessoas.