Foto: Michele Souza/JC Imagem Do NE10 Uma equipe da Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais (Seda) esteve no início da tarde deste sábado (9), por volta das 14h, na Feira do Troca localizada à Avenida Maurício de Nassau, Cordeiro, Zona Oeste do Recife, para fiscalizar o estado dos cavalos comercializados no local, além daqueles conduzidos por carroceiros, e orientar os trabalhadores.

De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, a operação não teve caráter punitivo.

O secretário Rodrigo Vidal, acompanhado por equipes da Companhia Independente do Meio Ambiente (Cipoma), a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e Polícia Civil, levou três veterinários do Centro de Vigilância Animal (CVA) para averiguar a condição dos cavalos.

Durante a inspeção, os veterinários do CVA constataram que alguns cavalos estavam expostos ao sol de maneira excessiva, outros com problemas com carrapatos e um animal se encontrava com inflamação no casco.

Outro fator preocupante é que a maioria deles não tinha ferradura.

Um cavalo foi apreendido e levado para o Centro de Vigilância Animal, onde será submetido a exames e só será devolvido ao proprietário caso ele apresente um comprovante de moradia em área rual.

Caso contrário, o animal será colocado para adoção.

As equipes distribuiram panfletos educativos para os carroceiros e recolheram todos os chicotes.

Em um prazo de 15 dias, os técnicos voltarão para inspecionar novamente o local, e, caso os problemas persistam, os animais serão recolhidos.

Depois de passar pela Feira do Troca, o grupo montará uma blitz na Avenida Maurício de Nassau, com o objetivo de flagrar animais maltratados, recolher chicotes e orientar os trabalhadores.

A operação não tem hora para terminar.

Esta é a segunda operação de fiscalização contra os maus-tratos aos cavalos.

Segundo o secretário Rodrigo Vidal, a ação visa a conscientizar os carroceiros. “A ideia é que o carroceiro possa continuar trabalhando, mas que não haja maus-tratos contra os animais; porque ninguém merece apanhar pra trabalhar”, ressaltou.

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