Os presidentes das empresas de saneamento dos estados de Mato Grosso do Sul, José Carlos Barbosa, do Ceará, André Facó, de Alagoas, Álvaro José, e de Pernambuco, Roberto Tavares, se reuniram nessa quinta-feira (7), em Brasília, com o secretário nacional de Saneamento, Osvaldo Garcia, com o objetivo de solicitar ajuda do governo federal para a realização de ações direcionadas a mitigação dos efeitos da seca.
Além disso, os presidentes apresentaram as situações de maior urgência e pediram ao secretário apoio na obtenção de recursos para as ações de mitigação e prevenção para os estados e municípios atingidos.
De acordo com Osvaldo Garcia, os representantes de cada estado atingidos pela seca serão chamados individualmente com suas equipes técnicas para expor à Secretaria de Saneamento Ambiental suas respectivas situações.
Durante a reunião, os presidentes informaram que a situação nos estados ainda é calamitosa.
Segundo eles, as recentes chuvas ocorridas em algumas cidades, como as da Região Metropolitana do Recife e no agreste e sertão alagoano ainda não foram suficientes para encher os reservatórios e os açudes dessas localidades.
A preocupação dos presidentes é a previsão climática para o próximo trimestre.
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o prognóstico para os meses de março, abril e maio é que chova no Nordeste o equivalente a 200 mm.
A chance dessa previsão se confirmar é de 40%.
Para José Carlos Barbosa, também presidente da Aesbe, o governo tem recursos para atender essas medidas.
O problema é a burocracia para colocar esses recursos efetivamente nas obras.
Ele ressaltou, ainda, a importância da entidade como interlocutora das Companhias, pois, como representante das 25 empresas estaduais ela deve zelar pelo interesse de suas associadas.