Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), lamentou nesta quarta-feira (7) a maneira pela qual se deu a tramitação do projeto de lei do marco legal da distribuição dos royalties de petróleo.
Em sua visão, a decisão da Câmara dos Deputados de derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff (PT) ao projeto aprovado anteriormente pela Casa legislativa era inevitável, mas a discussão se prolongou além do ideal e o assunto não se resolve da melhor forma para o País.
Agora é oficial: Congresso derruba vetos de Dilma à lei dos royalties do petróleo PE receberá R$ 265,8 milhões em royalties de petróleo.
Veja valor por município “Se nós tivéssemos, lá atrás, conversado um pouco mais, poderíamos ter chegado a um acordo que evitasse tamanho desgaste em torno deste tema.
Estivemos muito próximos de fechar um consenso e acho que a matéria foi levada à votação em momento inadequado.
Esperamos que a partir de agora seja possível retomar o diálogo, e que seja possível evitar a judicialização do processo e um atraso ainda maior nos investimentos, que são indispensáveis à exploração e do pré-sal e à dinamização da economia brasileira”, disse o governador, em nota enviada à imprensa.
Aliado do governador, o presidente de Afogados da Ingazeira - no Sertão do Estado - e Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota (PSB), comemorou a decisão do Congresso de derrubar o veto “É no município onde as pessoas vivem, trabalham, constroem suas vidas. É no município onde estão os problemas que mais afetam a população e que exigem as soluções mais urgentes.
Com o veto, ganham os municípios, ganha o Brasil, ganha o povo”, declarou.
Afogados da Ingazeira recebeu, em 2011, R$ 212 mil referente à partilha dos royalties e a participação especial de petróleo em mar.
Com o veto, já este ano, Afogados receberá R$ 1.311.011, um aumento de mais de 600%.