Foto: BlogImagem O líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Waldemar Borges (PSB), reagiu às críticas direcionadas ao governador Eduardo Campos (PSB) durante protesto realizado nesta quarta-feira (6) contra o afastamento da promotora Belize Câmara da Promotoria de Meio Ambiente do Recife do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Os manifestantes chamaram Eduardo de “ditador”, acusando o poder executivo de ingerir nas decisões do MPPE.

Manifestantes questionam isenção do MPPE e chamam Eduardo Campos de ditador Belize Câmara é afastada da Promotoria de Defesa do Meio Ambiente do Recife Fenelon promete repensar afastamento de Belize até terça Os participantes recordaram que o procurador-geral de Justiça, Aguinaldo Fenelon, já foi prefeito de Paulista, no Grande Recife, pelo PSB, mesmo partido do governador, que escolheu e reconduziu Fenelon ao cargo de presidente do MPPE em meio a uma lista tríplice. “O governo é a favor do debate mais amplo e mais democrático possível em relação a esta questão [o projeto Novo Recife], sem jamais instrumentalizar o assunto nem fazer luta política, como alguns tentam”, observou Waldemar Borges. “O que causa estranheza é que algumas pessoas, no afã de fazer luta política, percam a noção do que condiz com o fortalecimento da democracia”, completou.

O socialista também disse ver como “estranheza” a participação de integrantes da bancada da oposição - como o líder do grupo, Daniel Coelho (PSDB) - no protesto. “Há uma incoerência.

Na semana passada me criticaram porque eu defendi que as política para a educação envolvem a participação de todas as instâncias de poder, municipal, estadual e federal.

Disseram que eu estava interferindo em questões municipais e hoje se metem em uma questão municipal”, destacou, referindo-se ao fato de a Promotoria de Meio Ambiente envolvida na polêmica pertencer ao Recife.