Foto: reprodução No Jornal do Commercio desta terça-feira O senador Aécio Neves (MG) se lançou, de vez, na disputa pelo Palácio do Planalto em 2014.

Em discurso realizado em um evento organizado pelo PSDB de Goiás, ele disse que está pronto para o desafio. “Não fugimos do debate.

Estamos prontos, absolutamente prontos para o enfrentamento em qualquer campo”, afirmou. “Vamos andar pelo Brasil.

Basta de ineficiência.

O Brasil merece outro momento para sua história”, declarou.

Em um auditório lotado de prefeitos e vereadores tucanos, Aécio rebateu a crítica da presidente Dilma Rousseff, que acusou a oposição de querer o pior para o País. “Quero registrar de forma veemente o que disseram lideranças do PT e a presidente Dilma, que acusaram a oposição de querer o pior para o Brasil.

Nada mais falso.

A tese de ‘quanto pior, melhor’, é própria do PT, que no passado negou apoio a Tancredo Neves, a Itamar Franco e ao Plano Real”, disse.

Aécio chamou Dilma de “senhora candidata presidente da República”.

Em um discurso de 35 minutos, Aécio disse que os programas sociais do governo Lula nasceram de iniciativas de governos tucanos. “A rede de proteção social, é bom lembrar, que através de dona Ruth Cardoso recebeu seu mais rigoroso impulso. É uma herança do PSDB”, defendeu. “Triste o povo e os líderes políticos que não conhecem a história”, completou. “Hoje, mais da metade das pessoas não tem saneamento básico e tratamento do lixo.

E querem (os petistas) nos dizer que atravessamos a linha da pobreza”, criticou.

O senador disse não negar dois avanços do governo Lula, citando a manutenção da política macroeconômica do governo Fernando Henrique e a expansão dos projetos sociais do PSDB. “Mas o País quer mais que isso.

O PSDB, que foi derrotado nas últimos eleições, continua sendo o principal modelo de gestão e não tem preocupação com base aliada”, declarou.

Aécio disse que o governo Dilma já tem 39 ministérios e pretende chegar ao 40º para atender os aliados. “Mas o governo não terá como criar 200 milhões de ministérios para atender brasileiros cansados da falta de transparência na gestão dos recursos públicos.

Nós, do PSDB, não temos de temer absolutamente nada.

Vamos divulgar, em cada canto do País, o nosso legado e uma agenda alternativa”, afirmou.

Em seu mais contundente discurso como candidato ao Planalto, Aécio acusou, ainda, o governo Dilma de praticar uma “vergonhosa maquiagem do superávit primário e que deixou o Brasil mais frágil, causando desconfiança internacional”.