Foto: JC Imagem Em evento da manhã desta sexta-feira (1º), o secretário estadual de Saúde, Antônio Figueira, discursou para 669 novos residentes pedindo que estes olhassem mais para o Serviço Único de Saúde (SUS).
Os residentes (sendo 447 médicos) irão atuar em 22 unidades da rede estadual de Pernambuco, na Região Metropolitana e no interior - direcionandos principalmente para Garanhuns e Petrolina.
Para o secretário Fernando Figueira, todos os residentes têm dívida com a sociedade brasileira, tenham sido formados em universidades públicas ou particulares.
Lembrando que a desigualdade social é um problema complexo e destacando que queles residentes presentes compõem um percentual inferior a 5% de beneficiados brasileiros, Figueira cobrou mais proatividade dos médicos. “Não é justo que após a faculdade se dê as coisas para os mais humildes.” O governador Eduardo Campos, a despeito da presença do petista representante do Ministério da Saúde no ato, Mozart Sales, afirmou que a saúde pública no Brasil é subfinanciada, em mais uma crítica à gestão presidencial.
Em crítica ao governo Dilma, Eduardo Campos diz que SUS é subfinanciado pelo governo federal O Governo do Estado promete investir R$ 40 milhões por ano na formação de especialistas para o SUS.
O total de vagas para médicos representa um aumento de 29% desde 2008, quando foram ofertados 345.
Há, também, 222 vagas para profissionais de outra formações, como enfermeiros, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, fonoaudiólogos, biomédicos, biólogos, assistentes sociais, educadores físicos, nutricionistas e veterinários.
A bolsa de auxilio aos estudos para os residentes é de R$ 2.384,82, conforme estabelecido pelo Ministério da Educação para todo o Brasil.
Por ano, o Governo do Estado investe mais de R$ 40 milhões na formação de especialistas na Saúde, enquanto em 2007 eram R$ 22,6 milhões, um aumento de 77%.
As residências podem durar até cinco anos, e, ao final de cada formação, o aluno precisa apresentar uma monografia para concluir a especialização.
Nunca vi dar certo um partido no governo começar a campanha antes do tempo, afirma Eduardo Campos