Por Eduardo Pessoa de Carvalho Sou 100% a favor do Projeto Novo Recife, e de qualquer outro que projete a minha cidade para o futuro e para a modernidade, e que insira o Recife e Pernambuco na rota dos investidores e no destino dos turistas.
Não penso pequeno e não compactuo a opinião de pessoas que se vestem de “ambientalistas”, só no momento de protestar, mas que jogam lixo nas ruas, não usam produtos recicláveis e não reciclam lixo, não descartam baterias e óleo de cozinha em reservatórios específicos, usam produtos feitos com mão de obra escrava, utilizam de carro ao invés de bicicleta, e diversas outras atitudes de causar enjoo aos integrantes do Green Peace, mas na hora de aparecer defendem essa bandeira, pois é a bandeira da moda.
Sou contra também as autoridades que agem sob comoção e pressão popular para embargar obras, sem um motivo plausível suficiente para interromper o nosso progresso, ou apenas para ganhar holofotes e páginas de jornais.
Quero meus rios navegáveis ligando os quatro cantos da cidade, quero marinas instaladas nas orlas, quero turismo em alta, quero geração de empregos, quero muitos cursos de captação para preparar nossos jovens para as novas oportunidades e quero divisas para a minha cidade e o meu estado, e antes que alguém fale algo, quero sim um futuro para os meus filhos em um país sustentável, pois todo esse progresso pode se fazer sim, com sustentabilidade e sem histeria. É inconcebível o embargo de uma obra, que cito como exemplo, a dragagem de nossos rios para sua tão esperada e reivindicada navegabilidade, sob a justificativa de que não se saber o impacto que essa dragagem pode causar as baratinhas d’agua que habitam a areia parada no fundo do rio, ORA!
TENHA PACIÊNCIA!!, o progresso se faz com politica de compensações, se afeta algum lugar, a empresa se compromete a beneficiar outra área, a reflorestar, revitalizar e fazer o que for acordado para iniciar um novo projeto.
Imaginemos interromper uma grande obra como uma ferrovia ligando várias regiões porque no meio do trajeto, com 80% da obra concluída, descobre-se que é a rota de travessia dos caramujos de gravata dourada e de antena amarela, espécie fictícia?
Interrompe-se a obra que vai beneficiar milhares de pessoas e toda uma coletividade?
Ou se constrói uma nova rota alternativa para os pequenos moluscos?, creio que qualquer um com sanidade atestada optaria por uma rota alternativa aos moluscos.
O Progresso traz uma pequena fatura também, que são a recondução de espécies, reflorestamentos, compensações e demais sacrifícios, mas se fomos pensar numa espécie de “calango” que habitava originalmente o deserto de Nevada, a cidade de Las Vegas hoje, não existiria e muitos outros locais não seria como é hoje, como por exemplo Dubai, Singapura, Sidney e muitas outros Países, Cidades e Estados.
Quero sim o progresso, mas um progresso sustentável, que se debata os projetos no seu lançamento para a sua execução e não uma parafernália de liminares que só faz atrasar o progresso e duplicar seus custos com burocracia e advogados, para satisfazer os egos de algumas autoridades que necessitam que eles sejam massageados frequentemente para se sentirem uteis.
Eduardo Pessoa de Carvalho é empresário e Suplente de Deputado Federal pelo PMDB