Foto: divulgação/Câmara do Recife Por Carolina Albuquerque, do Jornal do Commercio Na primeira audiência da Comissão de Finanças da Câmara do Recife, nesta quinta-feira (28), o secretário da pasta, Roberto Pandolfi, apresentou o balanço dos últimos quatro meses da gestão João da Costa (PT).
Em outras palavras, revelou, em números, a realidade financeira assumida pelo novo prefeito, Geraldo Julio (PSB).
Muito cauteloso, o secretário avaliou que a saúde financeira do município está positiva, mas não equilibrada: a capacidade de investimento, de arrecadação de receita e de serviços estão muito aquém para uma capital do porte do Recife. “Eu não estava na gestão anterior para avaliar.
Mas estamos trabalhando toda a equipe para agilizar.
Exemplifiquei de que ainda no mês de fevereiro já tivemos uma missão do Banco Mundial mergulhando nos dados da prefeitura para obtermos financiamento.
Recife precisa de muito investimento e de muitas obras e vamos buscar esses recursos”, disse.
Ele ainda informou que tem um plano de ação para melhorar a arrecadação, que contém 36 pontos. “Vamos ver o IPTU.
Atualizar o cadastro imobiliário.
Trabalhar em vários seguimentos do ISS. É um plano bem amplo que já estamos começando a execução”, frisou Pandolfi.
Ele ainda ressaltou que o Recife foi uma das capitais brasileiras que conseguiu implantar o Novo Sistema de Contabilidade Pública. “Apenas sete capitais conseguiram implantar”, ponderou.
A avaliação dos vereadores da oposição presentes, Priscila Krause (DEM) e Raul Jungmann (PPS), foi de que os números, apesar de “frios”, e o entendimento do próprio secretário comprova a “falta de gestão” do governo petista. “O balanço divulgado pela Prefeitura do Recife retrata fielmente o que foi o governo petista nos 12 nos.
O desastre administrativo da cidade não pode ser atribuído à falta de condições financeiras da prefeitura”, criticou Jungmann.