Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil Da Agência Estado O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), líder do partido no Senado, classificou como “presunçosas” e “infelizes” as declarações do ex-governador do Ceará Ciro Gomes.

Segundo Rollemberg, Ciro Gomes “é uma voz isolada no partido” e estava afastado do processo político e, com isso, conseguiu retornar à mídia por alguns momentos.

Eduardo Campos evita polemizar com Ciro Gomes Ciro diz que Eduardo não tem proposta para o Brasil e empurra PSB para crise interna “Ciro Gomes está querendo espaço para politizar, mas a influência disso no partido é nenhuma”, disse o senador, criticando o fato de Ciro Gomes ter “reaparecido” para “desqualificar quatro lideranças políticas nacionais que, concordem ou não, têm representatividade e respeito na vida do Brasil”.

Em programa de rádio no domingo (24), em Fortaleza, Ciro Gomes criticou lideranças políticas, entre elas, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a quem classificou de “desprovido de visão e de projeto para o País”.

De acordo com o senador, o partido está focado em contribuir com o enfrentamento dos problemas do País e em fortalecer a legenda.

Para Rollemberg, é “um erro” antecipar o debate eleitoral para este ano.

Ele reiterou ainda o discurso feito pelo governador Eduardo Campos, depois de se reunir com a presidente Dilma Rousseff, no Planalto, de que, o momento é de vencer os problemas deste ano, apoiar os projetos do governo federal e deixar para tratar de sucessão presidencial somente em 2014.

O líder dos socialistas descarta que o comportamento do ex-governador Ciro Gomes tenha o dedo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estará na quinta-feira (28) no Ceará, andando no Estado, ao lado dos irmãos Ciro e Cid Gomes, governador do Estado.

Para ele, as declarações de Ciro Gomes nada têm a ver com os próximos passos de Lula no Nordeste.

Na opinião do senador, “o discurso de Ciro não contribui com o governo Dilma”. “O PSB apoia Dilma.

O partido apoiou o governo do ex-presidente Lula e continua apoiando a presidente Dilma porque acredita neste projeto de conquistas sociais”, declarou o senador.

Questionado sobre os afagos que a presidente Dilma tem feito ao partido para tentar mantê-lo na base governista, o senador respondeu: “a presidente Dilma não precisa ter preocupação de afagar o PSB.

Nosso compromisso é com propostas.

Nosso compromisso é de não perder os avanços conquistados nos últimos dez anos”.