Foto: Ricardo Labastier/JC Imagem Cinco meses após as eleições municipais, a corrente do PT Construindo um Novo Brasil (CNB) em Pernambuco promoverá, em março, um seminário no qual pretende discutir os rumos do grupo após as eleições municipais, nas quais o partido travou uma briga interna pela cabeça da chapa para prefeito do Recife.

O grupo é o maior dentro da legenda no Estado e tem como um dos principais líderes o senador Humberto Costa, que, após rifar João da Cosra de tentar a reeleição, saiu candidato e acabou perdendo o pleito para Geraldo Julio (PSB) no primeiro turno.

Enviado ao Recife pela Executiva Nacional, Paulo Frateschi diz que João da Costa não pode ser unilateral Humberto expõe na TV racha com prefeito Humberto, um petista no seminário do PSB De acordo com o secretário-geral do PT no Recife, Rosano Carvalho, o foco das discussões será o futuro, não o passado. “Vamos recompor a direção [da corrente] e partir para uma outra pauta, um debate do que faremos e dos nossos posicionamentos daqui para frente.

O PT tem um legado de 12 anos na cidade que vamos defender”, comentou.

Os organizadores do Seminário Estadual da CNB em Pernambuco, que deve ser realizado nos dias 9 e 10, em um hotel da capital pernambucana, articulam a vinda de membros da direção nacional para o evento.

Uma possibilidade é o secretário de Organização do PT, Paulo Frateschi, integrante da CNB.

Ele esteve no Recife em maio do ano passado, encarregado pela Executiva Nacional, para acalmar os ânimos em meio ao processo de prévia.

O grupo de Humberto avalia que faltou uma participação maior do PT nacional no embate do ano passado.

Aos poucos, os integrantes do PT vem demonstrando sinais de que estão saindo do “banho maria” no qual entraram após a eleição.

Em entrevista recente, o deputado federal Fernando Ferro disse que o partido anda em paz, “igual a um mosteiro”.

Ele integra o grupo de João da Costa (PT), que anda recluso em viagens.

Já Humberto Costa apareceu, na semana passada, em um evento do PSB, onde defendeu o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) para uma plateia formada por prefeitos insatisfeitos com a falta de ajuda financeira do governo federal.