Documento assinado por Valmar Corrêa foi aprovado pelos professores Acontece, a partir das 14h desta quinta-feira (21), o primeiro encontro entre Secretaria de Educação e os membros da comissão de planejamento da aula-atividade no Recife.
Mas já está clara a insatisfação dos educadores.
O texto da portaria que nomeia os membros da comissão, assinado pelo prefeito Geraldo Julio (PSB), causou surpresa entre os professores.
No acordo entre Sindicato e Secretaria de Educação, o prazo de implementação da aula-atividade foi de 90 dias.
Mas a portaria traz uma possibilidade de estender o prazo por mais 90 dias.
Boa notícia.
Homologada a comissão de planejamento da aula-atividade no Recife A educadora Cláudia Ribeiro, membro da diretoria do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), externou sua insatisfação em conversa com o Blog.
Ela recordou todo o processo de negociação com o secretário de Educação, Valmar Corrêa, onde professores e secretaria realizaram várias mesas de negociação e, por fim, Valmar teria assinado um termo concordando com os pontos colocados pelo Simpere.
Entre eles, o prazo máximo.
E, agora, Valmar, representante de Geraldo Julio perante a classe, teria descumprido sua palavra. “O termo assinado pelo senhor Valmar Corrêa estipula o prazo máximo de 90 dias.
Já a portaria assinada pelo prefeito, trazendo os pontos acordados entre as partes, infelizmente traz uma surpresa com relação ao prazo.
Ele exclui a palavra ‘máximo’ e ainda publica que o prazo é ‘renovável’.
Quem está faltando com a palavra?
O prefeito, que desrespeitou o que disse o secretário?
Ou o secretário Valmar, que está faltando com a palavra que deu aos professores?” A educadora reclama que 90 dias já é muito tempo, não deveria ser estendido. “A Lei é de 2008”, lembra, citando também a liminar conseguida pelo Simpere, exigindo que a aplicação da Lei Federal nº 11.738/2008, a Lei do Piso, a partir do primeiro dia letivo da Rede Municipal de Ensino da capital pernambucana.
Na assembleia realizada no dia seis de fevereiro, os professores já destacaram que a atual gestão já deveria estar preparada para aplicar a Lei, visto que o programa de governo foi elaborado desde o ano passado. “Esperamos que o secretário de Educação honre o documento que ele assinou.
Porque estender o prazo ameaça a aplicação da Lei e nega aos professores o direito que completa a docência, que prega estudo, pesquisa e planejamento.
Eles querem insistir em ficar na ilegalidade?” Entenda o caso: Falta de estrutura das escolas é o principal entrave para a aplicação da Lei do Piso no Recife Sem poupar Geraldo de ataques, professores aprovam exigências para cumprimento da aula-atividade