Arnaldo Carvalho/JC Imagem As empresas imobiliárias que formam o consórcio Novo Recife (Gerson Lucena Empreendimentos, Moura Dubeux e Queiroz Galvão) informaram, nesta terça-feira, em Boa Viagem, que vão depositar os R$ 2 milhões previstos entre as compensações pela intervenção no Cais José Estelita e que a PCR poderá usar os recursos da melhor maneira que achar.
Consórcio Novo Recife promete assumir custo de R$ 2 milhões para demolição de viaduto das Cinco Pontas Nas negociações para a aprovação do projeto no Conselho de Desenvolvimento Urbano da PCR, entre as dez ações mitigadoras, o consórcio Novo Recife comprometeu-se a assumir as despesas pela demolição do equipamento viário, que hoje impede a integração do Forte das Cinco Pontas, com a bacia do Pina.
A derrubada do viaduto dependeria da aprovação da Prefeitura e do Iphan, que só fez uma recomendação, não uma determinação.
O custo da empreitada é estimado em R$ 2 milhões.
Nesta quarta-feira, já na gestão Geraldo Júlio, em audiência na Câmara Municipal do Recife, o secretário João Braga, de Desenvolvimento e Controle Urbano do Recife, disse que o equipamento só deve ser retirado caso o plano viário constate a necessidade da intervenção.
O secretário lembrou que, além do Novo Recife, o entorno do Cais José Estelita recebe outras intervenções que terão impacto no trânsito na área, como a requalificação do Porto do Recife, a futura restauração no Centro do Recife e obras no Pina, na Zona Sul. “Tudo isso tem que ser avaliado para não se cometer o erro de derrubar um viaduto e depois constatar que piorou o trânsito. É preciso pensar a longo prazo, no que vai ocorrer com o Recife daqui a cinco anos, por exemplo, quando todas essas obras estiverem prontas. É um impacto grande na cidade”, observou, durante apresentação do empreendimento na Câmara do Recife nesta quarta-feira (20).
A derrubada do viaduto é uma das 14 ações mitigadoras apresentadas até agora para o Consórcio Novo Recife, responsável pelo empreendimento.
Para o Iphan, a ação adequaria o projeto à paisagem e permitiria uma visualização melhor do Forte das Cinco Pontas.
Em uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) ficou acordado que o dinheiro da ação será reservado para caso o plano viário aponte a necessidade da demolição.
O estudo começará em abril.
O secretário não divulgou o prazo de conclusão.