Blog Imagem O autor do projeto Novo Recife, o arquiteto Jerônimo da Cunha Lima, disse que a cidade do Recife já escolheu a verticalização e classificou de mentirosos aqueles que tentam usar o argumento do gabarito elevado para boicotar o projeto, enganando os leigos no assunto. “Será que o projeto Novo Recife é um paredão de prédios que comprometerá a paisagem do local?
A resposta é não.
Estou desmentindo essas afirmações categoricamente.
O grupo privado poderia, por exemplo, fazer ali 50 edifícios (mais baixos).
Se a gente reduzisse o gabarito, com o gabarito de Boa Viagem, por exemplo, caberia mais de 50 prédios, mais usando mais áreas.
Como tínhamos uma área grande, era preciso tirar partido.
São apenas cinco lotes e não 50 lotes”. “Tem um professor da UFPE dizendo que elevar o gabarito é uma maneira de multiplicar o terreno quantas vezes se queira.
Trata-se de uma mentira.
A gente não constrói do jeito que quer”.
Pela lógica da lei, quanto mais alto, menor o uso da área, menor o uso do terreno.
Quanto mais baixo, maior o uso do terreno. “A lei permite que se faça três, quatro, duas vezes a área do terreno.
Você tem o direito de escolher.
Numa área de mil metros, por exemplo, pode-se construir 2 mil metros, seja 4 pavimentos de 500 metros ou 10 pavimentos de de 200 metros.
O detalhe de ser baixo ou alto não altera o número de pessoas ou de carros que vão afluir para ali.
No caso do projeto Novo Recife, temos sido acusados de ter um gabarito superior à infra-estrutura do local.
Como se a gente aumentasse a altura, para estar ganhar área.
Trata-se de uma mentira”, atacou.
Indo direto ao ponto, o arquiteto acabou com as ilusões de parte daquela classe média do Recife que sonha estar morando em Paris. “Há tempos que o Recife já fez uma opção de ser uma cidade vertical.
As pessoas preferem o último andar, as pessoas escolhem o último andar.
Não é por outro motivo que as construtoras cobram mais caro pelos andares mais altos”.
O arquiteto também desmentiu que os prédios vão gerar mais calor na cidade. “Teremos mais de 100 metros entre o hotel e os prédios.
Como a ventilação é transversal, naquela área, trata-se de mais uma inverdade lançada contra o projeto”.
O empresário Gustavo Dubeux disse que o projeto vai começar pelo lado sul, na área do Cabanga, mas que a intenção da empresa é entregar toda a área pública prevista no projeto, como as melhorias no tráfego.
Leia mais sobre a entrevista do autor do projeto arquitetônico do Novo Recife A pedido da Fundarpe, projeto Novo Recife vai preservar tonel de melaço no Cais José Estelita PCR poderá usar do jeito que bem entender os R$ 2 milhões que seriam gastos com demolição do viaduto Gustavo Dubeux rompe silêncio e critica uso político do projeto Novo Recife Consórcio Novo Recife diz que não tem medo de briga na Justiça Arquiteto do Novo Recife rebate campanha contra projeto imobiliário e reclama de má fé de colegas Autor do Novo Recife diz que arquitetos que criticam projeto queriam fazer intervenções piores, sem cumprir legislação Arquiteto desmente que projeto Novo Recife vá prejudicar mobilidade no Cais José Estelita Leia mais sobre a polêmica Manifesto Ocupe Estelita protesta contra o Projeto Novo Recife João da Costa aprova projeto Novo Recife, sob protesto de grupo de arquitetos Direitos Urbanos diz que liminar impedia realização da reunião que aprovou projeto Novo Recife Moura Dubeux diz que Direitos Urbanos tentou, mas não conseguiu convencer nem a comunidade no entorno da obra Geraldo Júlio silencia sobre aprovação do projeto Novo Recife MPPE se insurge contra PCR e aprovação do projeto Novo Recife.
Geraldo Julio vai recuar?
Obras do projeto Novo Recife só começam no segundo semestre de 2013 Moura Dubeux diz que projeto Novo Recife vai mudar a face da metrópole Para lojistas, projeto Novo Recife é fundamental para desenvolvimento sustentável da cidade