Por Sheila Borges, na coluna PINGA-FOGO No Jornal do Commercio desta quarta-feira Enquanto o PT nacional promove festa para comemorar os 33 anos de fundação e os dez anos no comando do governo federal, o PT de Pernambuco se movimenta para juntar os cacos, já que está mais fragmentado desde que perdeu a Prefeitura do Recife para o PSB.
Nesse sentido, o primeiro passo decisivo será dado em um reunião que acontece hoje entre o deputado federal João Paulo e o grupo que organiza o dossiê dos 12 anos do PT na PCR, do qual fazem parte Claudio Ferreira e Jairo Cabral.
Até sexta, a conversa será com o também ex-prefeito João da Costa.
O objetivo é coletar informações para mostrar as mudanças administrativas e políticas implementadas pelo PT, que irão revelar como o partido encontrou o Recife, então gerenciado pelo PFL (hoje DEM) e PMDB, e como o deixou para Geraldo Julio.
Os petistas estão agendando encontros com os líderes das legendas aliadas que participaram das gestões.
Trabalham para tentar tirar a pecha, construída com a ajuda do PSB, que João da Costa abandonou a cidade.
Imagem que afeta o PT como um todo.
Se a intenção é dividir o ônus com o PSB, vão entrar em confrontar direto com Eduardo Campos, que não quer pagar essa fatura.
O fato é que o PT tem que sair da toca para não ser engolido de vez pelo Palácio.
O seminário que quer organizar em torno desse dossiê pode ser o início da nova fase, mas tudo passa ainda pelo fim da briga dos Joões, que não arrefeceu.
Ouvindo o canto da sereia Com menos de dois meses, Eduardo Granja já está sendo considerado um “geraldista”.
Ficou encantado com o trabalho da equipe de Geraldo Julio.
Isso despertou ciúmes em João da Costa, que o indicou.
Granja não está abrigando em sua pasta os fieis escudeiros do ex-prefeito, que foram exonerados no fim de janeiro.
Preferiu nomear o seu grupo do Geraldão.
Ui!