O líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Waldemar Borges, reagiu às críticas do representante da oposição, Daniel Coelho (PSDB), sobre o aumento da conta de água.

Em discurso feito nesta segunda-feira (18) na tribuna, o tucano disse que a população foi enganada, já que o governo havia dito que a conta seria reduzida.

Mais tarde, em nota enviada à imprensa, o socialista explicou que “o percentual anunciado [7,98%], na verdade, obedece a uma definição que vem da última revisão tarifária da Compesa, ocorrida em 2009”.

Daniel Coelho critica reajuste na tarifa da Compesa e diz que governo Eduardo enganou a população “O governador [Eduardo Campos, PSB] afirmou que repassará integralmente o valor da diminuição da conta de energia da Compesa, a partir da decisão da presidenta Dilma, para seus clientes.

Assim será feito”, completou.

Leia o texto completo do deputado socialista: 1 - Os parâmetros dos reajustes da Compesa são determinados a cada quatro anos, quando da realização da revisão tarifária da empresa.

Nessa ocasião, suas contas são dissecadas e esses parâmetros definidos.

A última revisão ocorreu em 2009, quando se estabeleceu o IPCA e o IGP-M como balizadores dos reajustes, que, a partir de então, passam a ser automáticos.

Portanto, o percentual anunciado, na verdade, obedece a uma definição que vem da última revisão tarifária da Compesa, ocorrida em 2009.

Tentar vincular esse assunto à PPP do Saneamento é diminuir um debate que busca enfrentar um dos mais graves problemas de Pernambuco. 2 - O governador afirmou que repassará integralmente o valor da diminuição da conta de energia da Compesa, a partir da decisão da presidenta Dilma, para seus clientes.

Assim será feito.

O próprio presidente da Compesa, em carta enviada no último dia 15, comunicou ao presidente da ARPE essa determinação.

O valor a ser abatido, no entanto, só será conhecido na fatura de abril.

Estima-se que esse montante chegará à casa dos 23 milhões de reais.

Seja quanto for, o valor será abatido integralmente do índice do reajuste. 3 - Quando o Governo Eduardo Campos começou a requalificar a rede de saúde, atacar problemas históricos na educação, enfrentar práticas ultrapassadas no aparato policial, só para ficar nesses exemplos, grupos minoritários, movidos por interesses diversos, reagiram.

Buscaram impedir as mudanças, utilizando para isso argumentos variados.

Assim como ocorreu nessas ocasiões, também vamos enfrentar as reações dos que não se indignam com a permanência de uma chaga que penaliza Pernambuco há vários séculos.

Por fim, o Governo de Pernambuco está começando a reverter, com ações e argumentos sólidos, da melhor forma possível, um problema sempre tão presente nos discursos eleitorais.