Eurenita Maria e José Inácio exaltaram luta de Lyra pela democracia / Foto: BlogImagem Eles nem chegaram a conviver com Fernando Lyra, como familiares ou amigos, e mesmo assim marcaram presença no velório do ex-ministro da Justiça, nesta sexta-feira (15), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O motivo: admiração.

Comoção marca enterro de Fernando Lyra, no Morada da Paz Para João Lyra, Fernando deixou claro que Eduardo Campos será candidato a presidente da República Morre Fernando Lyra, em São Paulo José Simão, de 50 anos, percorreu 140 quilômetros entre Caruaru, no Agreste, onde mora, e o Recife para se despedir de Lyra.

Ele lembra que, na primeira vez em que votou, apostou no ex-ministro para deputado. “Ele fez um forte trabalho voltado para o povo de Caruaru e deixa para a gente sua luta pela democracia.

Caruaru e o Brasil perderam um grande democrata”, exaltou.

A mesma afeição pela trajetória de Lyra tem a professora aposentada Eurenita Maria de Freitas.

Os 74 anos não a impediram de enfrentar o aperto da cerimônia para registrar seu agradecimento pelo legado deixado pelo político. “Ele lutou pela democracia que vemos hoje.

Sou a favor desta causa”.

Filiada ao PT, ela lembra que Lyra apoiava as greves feitas por professores.

Já José Inácio Barbosa, 76, acredita que Lyra foi fundamental para a legalização dos partidos de esquerda. “Para mim, ele teve um papel histórico como ministro de Estado.

Um batalhador da democracia brasileira”, avaliou o aposentado, filiado ao PCdoB desde 1962.

Ele lembra que, inspirado em Lyra, participou das campanhas de Jarbas Vasconcelos (PMDB), Lula (PT), Dilma Rousseff (PT) e Eduardo Campos (PSB).