Sem alarde, o governo Eduardo Campos homologou, nesta sexta-feira, véspera de Carnaval, a licitação da polêmica Parceria Público Privada da Compesa, que promete levar sanemaneto para o Recife e mais 11 cidades, alémn de Goiana, no Litoral Norte.

A decisão ocorre depois de o Tribunal de Contas do Estado (TCE) analisar e liberar a concorrência, bilionária.

O ato foi assinado, nesta sexta-feira, pelo secretário da Casa Civil, Milton Coelho.

O contrato bilionário concede à iniciativa privada a coleta e tratamento de esgoto da Região Metropolitana do Recife e Goiana por 35 anos.

A concorrência foi vencida pelo Consórcio Grande Recife, composto pela Lidermac e Foz do Brasil, braço de saneamento do grupo Odebrecht.

A vitória na licitação não havia sido homologada porque o Tribunal de Contas do Estado (TCE) realizou um pente-fino na licitação.

O contrato será assinado após o Carnaval.

As primeiras obras devem ser assinadas ainda em 6 meses.

A parceria público-privada (PPP) da Compesa, na prática, vai colocar um consórcio de empresas privadas à frente não apenas da operação do saneamento, mas de sua manutenção e expansão, a parte mais cara do contrato.

Os investimentos são de R$ 4,5 bilhões, sendo R$ 3,4 bilhões do Consórcio Grande Recife.

A principal missão prevista no contrato é ampliar a coleta de esgoto de 30% para 90% dos 15 municípios alcançados pela PPP, com tratamento de 100% do que for captado pela rede.