Foto: reprodução da internet O carnaval é uma vitrine de bumbuns malhados e alguns praticamente perfeitos, mas na era da cirurgia o difícil é saber quais são realmente reais.

Em busca dessa perfeição corporal, muitas mulheres e homens aderiram às cirurgias plásticas.

Segundo pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS, em inglês) o Brasil é líder mundial na colocação de prótese de glúteo (gluteoplastia) e a cirurgia íntima e o procedimento para corrigir “orelhas de abano”, conhecida como otoplastia.

Em 2011, quase 22 mil brasileiras aumentaram o bumbum, 9 mil se preocuparam com o órgão sexual e 28 mil corrigiram as orelhas.

Números estes muito maiores do que o campeão de cirurgias plásticas em geral, os EUA, onde esses dados são 5,9 mil, 2,4 mil e 7,8 mil, respectivamente. “Hoje, todos tem o sonho de corrigir alguns defeitinhos que incomodam no corpo, que não são solucionados apenas com dieta, tratamentos estéticos ou academia, mas necessita de um procedimento cirúrgico”, explica Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional – Cirurgia Plástica.

A cirurgia do bumbum aumentou 367% nos últimos quatro anos, segundo a pesquisa.

Somente em 2011, 6,3 milhões de cirurgias foram feitas em todo o mundo.

Apesar de serem ‘comuns’, os especialistas alertam os pacientes para todos os cuidados que devem ter, principalmente na escolha do médico que fará o procedimento e pelo preço muito barato e tentador, para não colherem os maus frutos depois, como foi possível observar em várias reportagens.

Por ser mais do gosto feminino e também masculino, a lipoaspiração é mais popular entre os brasileiros.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, entre 2007 e 2011, essa cirurgia teve um crescimento de 129%, e, logo seguida, outras bem conhecidas como aumento de mama e abdominoplastia, além da blefaroplastia, que é a retirada de excesso de pele das pálpebras.

Obviamente, que tudo isso em nome do rejuvenescimento e do corpo perfeito.

Vaidade? “O que sempre importa é o bem estar físico, social e mental.

E para muitas pessoas não adianta ter um organismo sadio se ela não se sentir bem consigo mesma. É aí que entra a estética.”, conclui Korn.