Polêmico projeto prevê a construção de 13 torres no Cais José Estelita Durante a primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Urbano em 2013, o projeto Novo Recife voltou a ser comentado pelos membros CDU.

Aprovado por unanimidade na última reunião do Conselho, em 2012, ainda na gestão João da Costa, o projeto enfrenta resistência de membros do CDU, representantes da sociedade organizada e parte dos recifenses.

Apesar de citado, o cenário não mudou.

O primeiro item das pautas de reunião do CDU é sempre a leitura da ata da reunião anterior, seguida da aprovação ou não da veracidade quanto ao que consta na ata.

O representante do Movimento Direitos Urbanos/UFPE, Tomás Lapa, pediu a voz e argumentou que votaria contra aquela ata porque o a reunião teria ocorrido fora das formalidades legais.

Outros três membros do Conselho seguiram a decisão de Tomás Lapa.

Os demais aprovaram a ata.

O secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, que acumula a tutela de presidente do CDU, João Braga, pediu que os membros tentassem se concentrar na pauta da reunião. “O voto deles foi político.

Já há uma demanda judicial pelo que eles defendem.

Mas o que ele levantou não era objeto daquela reunião.

Deveríamos afirmar se a ata transcrevia o que houve na última reunião.

Transcreve?

Sim”.

Há na Justiça ações contra o CDU alegando desrespeito ao seu regimento interno quanto à composição paritária do Conselho.

A ação atinge as últimas reuniões de 2012, incluindo o encontro no qual foi aprovado o Projeto Novo Recife.

No encontro desta sexta-feira (1º), todavia, as cadeiras guaradas à sociedade civil já estavam devidamente ocupadas e, ainda assim, apenas quatro dos 28 membros do CDU fizeram questão de se posicionar contra o polêmico projeto para o Cais José Estelita.

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