Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem Por Carolina Albuquerque, do Jornal do Commercio Estão disputadíssimas as três vagas de assessor especial da nova Comissão Executiva da Câmara do Recife.
E os que estão de olho são justamente os ex-vereadores que não conseguiram renovar o mandato nas eleições 2012.
Fora da disputa, Liberato Costa Júnior (PMDB), até então o vereador mais antigo da Casa José Mariano, já é tido como certo para ocupar uma das vagas.
A escolha dos outros dois nomes deve acontecer entre os integrantes da comissão e será referendada pelo presidente, vereador Vicente André Gomes (PSB).
De acordo com a lei de 2009, que instituiu a categoria “especial” na Câmara, a remuneração do cargo é de R$ 6 mil.
Liberato é cotado para ser assessor especial da mesa diretora da Câmara Segundo Vicente André Gomes, os nomes dos escolhidos devem ser divulgados no Diário Oficial ainda este mês, antes do fim do recesso.
Apesar de não confirmar os escolhidos para a função, Vicente disse que já foi procurado por 12 ex-vereadores que expressaram a vontade em ocupar a vaga.
Ele, porém, não quis citar nomes.
Entre os mais cotados para assumir a função estão os ex-vereadores Romildo Gomes (PSD), que desistiu das eleições e colocou a candidatura do filho Romildo Gomes Neto, Josenildo Sinésio (PT), que já foi presidente da Câmara, Marcos Menezes (DEM), Gilvan Cavalcanti (PSD), Sérgio Magalhães (PSD) e João Arraes (PSB).
Desde que foi criada, a função de assessor político-legislativo tem sido exercida por quadros políticos.
Até o ano passado, ocupavam os cargos o ex-vereador e atual secretário municipal de Articulação Política, Fred Oliveira (PV), e Paulo Dantas (PCdoB), também ex-vereador e que foi secretário de Política de Assistência Social na gestão do ex-prefeito João Paulo (PT).
O próprio Liberato também já esteve à frente da função. “É claro que quem já foi parlamentar pode dar uma contribuição importante ao assumir essa função”, justificou Vicente André Gomes.
A lei que instituiu o cargo na estrutura orgânica da Câmara Municipal deixa bastante vaga a atividade a ser desempenhada. “Os cargos deverão ser providos por pessoas reconhecidamente capacitadas a prestar assessoramento direto à Comissão Executiva em assuntos de natureza política e legislativa”, diz o texto.
A Comissão é formada por nove membros, sendo que cada um possui em torno de 20 assessores nos seus gabinetes.