Em solenidade para a criação da Empresa Pernambucana de Comunicação (EPC), coincidentemente agendada para o período em que a União Nacional dos Estudantes (UNE) realiza sua bienal no Recife, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), fez diversos elogios à entidade.

Eduardo Campos cria Empresa Pernambucana de Comunicação Em seu discurso, o governador - que é cotado para uma candidatura presidencial - falou mais da UNE que da EPC.

Quando falou da comunicação pública como fortalecedor da democracia, elogiou a luta da UNE pela democracia no país.

Deu espaço de destaque para dois representantes da UNE e da UBES junto aos políticos e secretários do Governo, agradecendo nominalmente a ambos.

Sem deixar de fazer afagos a uma dezena de estudantes presentes no ato, todos também pertencentes às organizações estudantis.

Hoje, a UNE é liderada por membros do PCdoB, que nacionalmente é fiel a PT.

Mas lideranças do partido como a deputada federal Luciana Santos e o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira, ambos ao lado de Eduardo no ato de hoje, pertencem à Executiva Nacional do partido.

Ainda hoje, o governador participou da abertura da Bienal da UNE, em Olinda.

Na ocasião, o Governador assinou um termo de compromisso com a União Nacional dos Estudantes afirmando que vai destinar 100% dos royalties do pré-sal para a educação, ciência e tecnologia.

Também participam da solenidade o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) e o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros (PCdoB).

Leia: Eduardo Campos promete 100% dos royalties para a educação COBRANÇA - Ao ser questionado sobre a seca, Eduardo Campos disse que o Governo deve anunciar nos próximos dias o envio de sementes para os produtores de cidades do Sertão do Araripe e do Sertão Central, onde choveu nos últimos dias.

O objetivo é aproveitar a água para iniciar uma recuperação da economia local.

Ele aproveitou para cobrar agilidade do Governo Federal. “Espero que as novas licitações liberadas pelo TCU e Ministério da Integração possam agilizar a entrega das obras”, afirmou, lembrando que se algumas obras federais não estivessem tão atrasadas a situação poderia não ser tão grave.