Povo fala: Queremos mais ônibus na RMR Nada de ar-condicionado.
Os usuários de ônibus da Região Metropolitana do Recife querem mesmo é aumento de frota.
Foi unanimidade nas ruas.
Onde o Blog de Jamildo perguntou, o povo respondeu na lata.
Quer mais ônibus e passagens mais baratas.
Ou seja, o inverso do que está fazendo o Governo de Pernambuco.
Mais respeito com os deficientes, idosos e gestantes também foi queixa recorrente.
Dentre os entrevistados, todos afirmaram que querem mais ônibus na Região Metropolitana do Recife.
Justo o contrário do que prometeu o Governo de Pernambuco, na última quarta-feira (16), ao apresentar o edital de licitações para os ônibus do Grande Recife.
O Governo afirmou que nos próximos anos a frota será reduzida em 47 carros.
Dos 2.691 veículos de transporte público nas ruas, hoje, o Grande Recife terá 2.644.
O Estado afirmou, todavia, que com a conclusão das obras dos corredores interligando a Região Metropolitana o trânsito ficará mais rápido, possibilitando aos ônibus fazer mais viagens por dia.
E a quandidade de trajetos será reduzido, deixando mais ônibus disponíveis para as principais linhas.
Licitação das linhas de ônibus: Governo abre mão de imposto para empresas, ams tarifa não será reduzida A gestante Emanuele, 26, moradora do bairro do Ipsep, no Recife, se queixa da falta de linhas ofertadas no seu bairro: apenas três.
Ela, que tem de pegar quatro ônibus por dia com o barrigão, queixa-se também da falta de educação dos pernambucanos, que ocupam irregularmente os assentos reservados para gestantes.
A moradora de Olinda, Elisângela, 30, que costuma pegar seis ônibus por dia, reiterou as queixas de Emanuele, afirmando ainda que vê muito desrespeito com os deficientes.
Moradora da Iputinga, no Recife, Maria Fernandes, pontuou como principais necessidades de melhorias também o aumento da frota e o respeito aos direitos dos deficientes, idosos e gestantes.
Para ela, as empresas vencedoras das licitações deveriam pagar fiscais (que também pode ser o cobrador) para disciplinar o uso dos acentos preferenciais.
A falta de determinação e cumprimento de horários também é um problema. “Ficamos esperando muito tempo.
Eles não têm hora certa para passar, mas nós temos hora para chegar no trabalho”, reclama.
Moradora de Dois Unidos, no Recife, Maria Eduarda, 20, é objetiva.
Quer que o preço das passagens de ônibus, recentemente elevados para R$ 2,25 a Taria A, façam jus ao serviço.
Se o preço sobe, que a qualidade também suba.
O principal ponto para melhorar é o aumento da frota. “Eu pago caro para ir em pé todos os dias”, se queixa.
Movimento sindical questiona aumento de passagem de ônibus O valor o ticket também é motivo de reclamações de Daniel Santos, 23, moradora de Abreu e Lima e que tem de pagar a tarifa B, que subiu para R$ 3,45 com o reajuste. “E os ônibus continuam lotados.
Se aumentassem a frota, isso mudaria”, fala.
Olindense de Bairro Novo, Jessé da Costa também pede mais veículos à disposição da população.
E lembra que tem assistido as coisas piorarem. “A empresa Cidade Alta, por exemplo, criou uma nova linha, a Costa Azul.
Isso fez diminuir a quantidade de ônibus nas linhas de Conjunto Beira-Mar e Jardim Atlântico”, informa.
Morador de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, o estudante Alex Melo, 22, pega quatro ônibus todos os dias e sugere que policiais sejam colocados nos ônibus como medida de segurança em dias de jogos de futebol.
O jovem reclama também da falta de educação dos motoristas, que “queimam parada”, tornando ainda mais revoltante a espera pelo ônibus.
O educador João Carlos, 65, morador do Ipsep, também pede uma reciclagem no quadro de funcionários das empresas.
Ou que estas ao menos capacitem os seus profissionais. “Afinal, eles é que entrarão em contato direto com os turistas nos próximos eventos internacionais”, lembra.
Faixa exclusiva para ônibus e propaganda educativa para a população usar mais o transporte público também devem estar em pauta.
No Grande Recife, ônibus do SEI terão ar-condicionado em junho de 2014 Os 655 veículos com ar-condicionado, destacados no discurso do Governo no lançamento da licitação, pouco animaram os entrevistados.
A população quer se locomover.
Com o trânsito andando, janelas abertas já ajudam bastante.
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