Foto: Clemílson Campos/JC Imagem No Jornal do Commercio deste domingo Um sargento da Aeronáutica foi preso, na madrugada de ontem, em Olinda, no Grande Recife, acusado de furar uma blitz do Batalhão de Polícia de Trânsito (Bptran) posicionada na Avenida Pedro Álvares Cabral, no bairro de Jardim Atlântico.
Apenas dois quilômetros adiante do bloqueio montado pelo BPTran, os policiais conseguiram fazer o sargento parar o veículo que conduzia.
De acordo com o delegado Edinaldo Carvalho, no momento em que foi abordado, o militar André Gustavo Costa de Melo, 35 anos, apresentava sinais de embriaguez, estava com a carteira de habilitação do irmão e ainda tentou subornar os policiais militares, oferecendo R$ 200 mil para ser liberado sem precisar prestar esclarecimentos na delegacia.
O policial afirmou que o sargento dirigia com a habilitação do irmão porque a sua própria já havia sido cassada. “No momento da abordagem, ele chegou a ofertar R$ 200 mil para que tudo fosse solucionado ali”, disse o delegado.
Levado para a delegacia de plantão, o militar foi autuado em flagrante por condução de veículo em via pública com sintomas de embriaguez, apresentação de documento alheio como sendo próprio e tentativa de suborno. “Como a pena por esses crimes, somada, é superior a quatro anos, não cabe fiança.
Ele ficará detido no Quartel da Aeronáutica, localizado em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, à disposição do Judiciário de Olinda”, esclareceu Edinaldo Carvalho.
A Delegacia de Polícia de Jardim Atlântico investigará o caso.
A assessoria de comunicação do comando da Aeronáutica afirmou que a instituição não vai se posicionar sobre o assunto.
Desde dezembro do ano passado, a lei seca está mais rígida.
De acordo com o novo texto da legislação, provas testemunhais, vídeos e fotografias poderão ser usados como comprovação de que o motorista dirigia alcoolizado ou sob efeito de drogas proibidas.
Além disso, a nova lei aumentou a punição e o valor da multa cobrada aos infratores.
O valor da multa para quem for flagrado dirigindo sob efeito de álcool passou a ser R$ 1.915,40.
Em caso de reincidência no período de 12 meses, o preço dobra.