Henrique Fenelon deixou a prefeitura em péssimas condições Por Carolina Albuquerque No Jornal do Commercio desta sexta-feira Aquela Goiana aclamada pela vinda da Fiat e pelo futuro promissor está um caos.

Prefeito do município da Mata Norte, Fred Gadelha (PTB) mal tomou posse e já pena para manter os serviços essenciais e fazer funcionar a máquina pública.

Moradores de Goiana não sentem a chegada dos empregos da Fiat Adversário político do antecessor Henrique Fenelon (PCdoB), Gadelha alega que o processo de transição não andou, chegou à prefeitura às escuras e se deparou com o que na política se convencionou chamar de “herança maldita”.

Em Goiana, terra da Fiat, disputa pela Prefeitura é acirrada Agora, despachando do escritório particular porque a atual sede do município está com as obras paradas, prepara um dossiê com todas as “irregularidades” a ser enviado ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público de Pernambuco, cujo procurador-geral, Aguinaldo Fenelon, é irmão do ex-prefeito.

Que horror!

Prefeitura de Goiana volta a atrasar salários e servidores da Saúde ensaiam greve geral Ontem, uma professora indignada de Goiana, que preferiu não ser identificada, denunciou que os servidores da educação estão sem receber o salário de novembro e dezembro.

Fred Gadelha confirmou e pediu paciência. “Marcamos uma nova reunião para o dia 21.

Vou lidar com o maior respeito possível.

Mas infelizmente esses servidores foram vorazmente desrespeitados em seus direitos e necessidades.

Agora não podemos nos precipitar.

Esperamos, dentro do que reza a lei que rege a administração pública, poder fazer uma correção a médio e longo prazos.

Mas antes temos que nos inteirar da situação do município”, explicou.

Fred Gadêlha prepara dossiê da gestão de Fenelon para levar ao MPPE e TCE Um levantamento preliminar feito pelo novo gestor aponta que o município está em débito com a Compesa, a Celpe e o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Funcionário Público).

Gadelha informou também que as obras do Centro Cultural Ademir Tavares, projeto executado em parceria com o Governo Federal, está parada na metade, porque a União deixou de repassar os recursos em vista do não cumprimento da contrapartida do município. “São apenas dez dias à frente da prefeitura.

Não tínhamos ideia do nível caótico que encontramos.

Não fechamos as portas, mas estamos limitando os atendimentos”, lamentou o prefeito.

O JC tentou mas não conseguiu contato com Henrique Fenelon.

Em Goiana, Fred Gadelha acusa Fenelon de deixar Prefeitura com dívida de R$ 17 milhões