Andrea Rego Barros/PCR Na defesa do projeto junto ao Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) da PCR, o consórcio do Projeto Novo Recife informou que as obras vão gerar cerca de R$ 100 milhões em impostos.
Pelos cálculos do Consórcio, apenas com o IPTU, a Prefeitura da Cidade do Recife deverá arrecadar cerca de R$ 5 milhões/ano.
Não resta dúvida que o projeto será um indutor para o desenvolvimento econômico do entorno, com mais emprego e renda para a população que vive nos bairros ao lado do Cais José Estelita.
Na campanha municipal, antes de ser ejetado pelos companheiros nas prévias, João da Costa dizia que o projeto era a última chance de criar oportunidades para que comunidades como o Coque fossem integradas ao Recife e resgatadas da pobreza.
João da Costa também argumentava que a consolidação do Novo Recife poderia melhorar a questão da mobilidade na região central da cidade, pois não existe oferta de moradia de qualidade na região e isso faz com que muitas pessoas que trabalham na Ilha do Leite e no Recife Antigo, vivam em bairros como Casa Forte e Boa Viagem.
O Novo Recife é um projeto que visa a recuperação de uma das áreas mais bonitas do Recife, com vista para a bacia do Pina, e que hoje se encontra em completo estado de abandono.
O empreendimento será desenvolvido nos antigos armazéns do Cais José Estelita, que pertencia ao espólio da Rede Ferroviária Federal e foram adquiridos em leilão pelo Consórcio formado pelas empresas Ara Empreendimentos, GL Empreendimentos, Moura Dubeux e Queiroz Galvão.
A área tem 101,7 mil metros quadrados.
Durante a construção dos empreendimentos seriam gerados cerca de seis mil empregos diretos e indiretos.
Ao término da obra, os espaços empresariais, hoteleiro, de serviços e moradias deveriam empregar um total de duas mil pessoas.
Há uma série de exigências feitas aos empreendedores.Veja algumas das compensações solicitadas e aprovadas.
O conjunto destas iniciativas representaria algo em torno dos R$ 40 milhões.
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Dantas Barreto e a Zona Sul Restauro da Igreja Matriz de São José O consórcio vai custear a demolição do viaduto das Cinco Pontas, fazendo com que o Forte das Cinco Pontas volte a fazer parte do cenário da Bacia do Pina Implantação de passagens de pedestres entre o Cais José Estelita e a av.
Sul Restauro de armazéns da antiga RFFSA para a implantação de um Centro Cultural