BlogImagem O bairro de Santo Amaro é mesmo a bola da vez na área imobiliária.
Depois do novo mega templo da Igreja Assembleia de Deus, na Avenida Mario Melo, a antiga fábrica Renda Priori, de latas e doces, na Rua da Aurora, começou a ser posta abaixo, nas proximidades do Banco Central.
Como o espaço estava sem uso há muito tempo, a área estava completamente degradada e insegura, exatamente como ocorre com os galpões no Cais José Estelita.
A construtora Moura Dubeux começa a erquer pelo menos duas torres no primeiro trecho do terreno, que é imenso e vai da Aurora até a Avenida Cruz Cabugá.
Sofrendo uma forte expansão imobiliária, imóveis na área começaram custando por volta dos R$ 350 mil e já se fala em R$ 800 mil por unidade.
A fábrica de doces e latas funcionou até 1989 no terreno.
O grupo Renda saiu do Recife porque não tinha mais espaço pra ampliar.
As atividades da empresa foram transferidas para Abreu e Lima.
Com a Bacia do Capibaribe majestosamente aos pés, a construção das novas torres, além da valorização da Rua da Aurora, deve aquecer o debate sobre a verticalização na cidade.
No Recife, o tema virou mote de pequenos partidos e grupos acadêmicos mais ideológicos.
O namoro da construção civil com a Rua da Aurora é antigo, mas somente depois de uma lei municipal da gestão João da Costa, incentivou-se construções na área.
A primeira grande construtora a investir no local foi a Conic Souza Filho, com uma torre de 33 andares, todos comprados.
O futuro condomínio, destinado ao público A e B, tem como sócio justamente Italo Renda Filho, herdeiro do terreno e parceiro da construtora Conic no prédio.
Não demora, vão culpar o prefeito Augusto Lucena, que mandou aterrar o que já foi um pântano particular.
Em qualquer lugar do mundo aquela área seria valorizada.