Do Jornal do Commercio Desaparecida desde anteontem, a vereadora de Ponta Grossa (PR) Ana Maria Branco de Holleben (PT) reapareceu ontem e foi presa acusada de ter simulado seu próprio sequestro.
Segundo o delegado Luiz Alberto Cartaxo, do grupo antissequestro Tigre, a vereadora, eleita para seu terceiro mandato no ano passado, forjou o crime para impedir a eleição da mesa diretora da Câmara Municipal. “Não houve sequestro.
Houve uma simulação, com o objetivo de proteger interesse próprio.
Ou seja: não exercer seu direito de voto junto à Câmara Municipal na eleição da mesa diretora”, afirmou Cartaxo.
Holleben integra a bancada de oposição ao novo prefeito, Marcelo Rangel (PPS) - que concorreu contra o primo da vereadora, o deputado estadual Péricles de Mello (PT), nas eleições do ano passado.
São 11 vereadores de oposição, contra 12 da situação.
Por causa do episódio, a sessão que escolheria a direção da Casa, a ser realizada anteontem à tarde, foi suspensa.
O falso crime, segundo o delegado, foi admitido por um funcionário da vereadora, o motorista Idalécio Valverde da Silva, e sua mulher, Suzicleia Valverde da Silva.