Foto: Clemílson Campos/JC Imagem “Na política, sem querer derrubar ninguém, prejudicar ninguém, deve-se alertar”.

Foram com estas palavras que o prefeito João da Costa (PT) defendeu a postura do governador Eduardo Campos (PSB) de criticar o governo federal, defendendo o debate em torno de um novo pacto federativo e dizendo que a economia precisa crescer mais do que os resultados deste ano, quando o PIB deve evoluir apenas 1%.

Não tenho questão pessoal com ninguém, diz João da Costa sobre racha no PT De mim sempre vão procurar o que falta e não o que foi feito, diz João da Costa “O próprio PT fazia críticas ao governo Lula.

E tem que ser assim.

O partido tem que ter uma certa autonomia.

Então, hoje, quando Eduardo alerta que o Brasil tem que voltar a crescer, isso é uma preocupação de todos nós.

Isso é porque é contra o governo?

Quem está no governo é que tem que avaliar se esses alertas devem fazer parte da reflexão.

Uma força política que participa de uma frente não tem apenas que concordar”, avaliou, em entrevista ao Blog de Jamildo e ao Jornal do Commercio para fazer um balanço do ano.

Rifado pelo próprio partido de tentar a reeleição, João da Costa, nos bastidores, apoiou a candidatura de Geraldo Julio (PSB) - patrocinada por Eduardo -, apesar de ter declarado voto ao senador Humberto Costa (PT).

Ele já revelou a intenção de disputar uma vaga na Câmara Federal em 2014.

OP - Tentando evitar polêmicas com o PSB, João da Costa, na entrevista, desconversou ao ser questionado sobre como recebeu a ideia de Geraldo de reformular o Orçamento Participativo (OP), programa criado pelo atual prefeito quando era secretário de João Paulo (PT) e que recebeu atenção especial nos últimos quatro anos. “O Orçamento para ser um programa que tenha eficácia e possa produzir resultados tem que se atualizar de forma permanente, porque a sociedade muda.

O OP tem que se atualizar para estar sintonizado também com esse novo momento.

Então eu não vou fazer uma avaliação antes das mudanças acontecerem”, disse.